0.1 • O Garoto problema.

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#OCaosDoMeuAmor

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Boa leitura!

PARK JIMIN

Faculdade, inicialmente parece o maior sonho que você tem. Tudo porquê você vai cursar algo para o seu emprego dos sonhos.
Porém, quando você chega lá, e tem a experiência de como é na pele, você vê que seu maior sonho pode ter virado seu maior pesadelo.

Ser universitário é cansativo demais, e eu não idealizava isso antes. Pra mim, faculdade seria mil maravilhas, que seria muito mais fácil e tranquilo do que a escola.

Podem rir, eu deixo, porque até eu mesmo tenho vontade de rir.

Estudar dança sempre foi meu sonho, afinal, eu amo mais que tudo dançar. Só não esperava que para estudar dança envolvia, setenta e cinco por cento do tempo eu em uma sala, tendo que copiar textos e fazer longas pesquisas e seminários sobre artistas de sucesso na dança. Pra mim seria só pratica, e pronto.

Quem dera fosse.

Mas isso é só porque eu estou apenas no segundo ano do curso. Ainda tem mais dois longos anos pela frente, e eu acredito que aí sim será só pratica.
Não é porque eu me sinto exausto de ser universitário, que quer dizer que eu sou um completo vagabundo e que eu não estudo nada.

Minhas férias todas se resumiram em estudos e realização de trabalhos que o professor nos passou. Sim, até trabalho nas férias eu tenho que fazer.

Eu fui passar minhas férias na casa do meu pai, ele vive muito sozinho e eu não gosto de o deixar só.
Eu não tenho mãe.

Não, ela não morreu. Só foi sem caráter o suficiente para me deixar quando eu tinha apenas três meses de vida.

Ela se drogava e bebia muito, segundo meu pai.
Me ter foi a coisa que ela mais abominou na vida. Ela dizia sentir nojo de mim, que tudo que ela mais queria era meter uma faca em sua barriga e me matar, coisa que ela quase fez, mas foi impedida pelo meu pai.

Sinto repulsa, nojo dessa mulher, mesmo não a conhecendo.

Às vezes fico pensando se ela ainda se encontra em vida, com tudo que ela usava, só a mataria aos poucos.

Não que eu queira ver ela, não. Isso a coisa que eu menos quero na minha vida. Não acho que eu reagiria bem ao ver ela em minha frente, me olhando com cara de nojo, como se eu fosse o ser mais horrível de todo esse mundo.

Muito menos sei como ELA reagiria. Acho que agora sim ela me mataria, já que todas as vezes que tentou foi impedida por meu pai.

Ela chegou a me machucar. Tenho uma pequena cicatriz no supercílio, de quando ela tentou me acertar o crânio, furar minha cabeça com uma faca, um mês antes de ela nos deixar.

Ela era doente. Completamente doente, e ainda deve ser. Não sei como que ela não me perdeu durante a gravidez, já que ela usava drogas diferentes todos os dias e bebia das bebidas mais fortes.

Eu dou graças por ela ter me abandonado. Não iria suportar ter ela por perto de mim, se drogando e bebendo, e me tratando como uma aberração.

Garanto que ela talvez teria muito mais nojo de mim por eu ser gay, andar de cabelo colorido e roupas coladas.

E eu acho confortável a forma como meu pai me aceitou facilmente, sempre perguntando pra mim sobre qual menino estou interessado no momento. Até sobre minha vida sexual nós falamos, damos risada e ele me consola quando eu termino um relacionamento. Que foram poucos, muito poucos. Só tive um namorado até agora.

Love & Chaos | jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora