Capítulo VIII

475 31 28
                                    


-Eu também estou faminto...

Quando Sakura sentiu algo duro ser encostado no seu quadril ela paralisou. Seu corpo não regia a nenhum comando de sair dali, é como se todo seu ser aguardasse pelo toque dele, e ela era apenas uma expectadora do que faria.

Sasuke sentiu uma corrente passando por seu corpo, e parando principalmente em uma parte que apenas crescia a cada vez que encostava mais nela.

Elevou uma das mãos que estavam sobre o quadril, e subiu lentamente ate o pescoço fino. Tirou uma das mechas que cobriam a nuca, e depositou um beijo molhado ali.

Sakura, que ainda estava apenas de roupão, pela falta da calcinha, sua excitação começava a descer pelas pernas, esse homem a estava transformando numa cachoeira viva...

Depois de dar o beijo molhado, Sasuke respirou fundo, absorvendo o aroma da pele dela. Ele podia sentir o cheiro do cabelo molhado, do sabonete, dos óleos que ela havia passado, mas nada disso se comparava ao cheiro da excitação que ela exalava, nada se comparava ao cheiro dela, o cheiro da sua mulher.

A Senju exalava tantos feromônios, que o Uchiha se sentia tonto, quase embriagado pelas sensações que ela lhe dava. E Sakura não estava nenhum pouco diferente.

Ele queria senti-la, sentir o calor, a textura daquela pele.

Ele queria marca-la, lamburzar-se, deixar seu cheiro nela também.

E com esse intuito, ele levou uma das mãos ao no do roupão, e começou lentamente desfaze-lo, mas sem parar momento algum de beijar aquele pescoço.

Sakura se sentia no nirvana do prazer, apenas com esses simples toques, a presença dele a faziam acreditar que o paraíso era real, mas que o paraíso tinha nome e belíssimos olhos negros.

Ela estava absorta demais em toda a atmosfera sexual que ele havia criado, para fazer qualquer coisa a respeito.

-Ah Sakura... –falava baixo, roucamente no pé do ouvido- Eu quero te devorar...

Ele já havia desfeito o no, e agora descia com a mão áspera e grande, pela barriga chapada, sentindo a textura daquela pele.

Mas antes de chegar no lugar que mais almejava, o lugar que estava implorando por ele, pelos seus cuidados. Sakura teve um surto de consciência.

Ela segurou o braço forte do Uchiha, e num golpe rápido e ágil o atirou no guarda roupa. Sasuke não teve como se defender, ou prever o que iria acontecer, então apenas foi lançado como um saco de batatas.

O estrondo do corpo se chochando com o guarda roupa, certamente foi ouvido por toda a casa.

Sakura estava parada a poucos metros do que agora eram só pedaços de madeira destruídos, e um Sasuke caído de cabeça para baixo grunhindo de dor.

-Pela deusa... –ela sussurrou

"Sakura! O que nós fizemos?!"

Mas antes que ela pudesse responder qualquer coisa, a porta foi aperta abruptamente pelo restante da família Uchiha.

-Meu bebê! –Mikoto correu para dentro do quarto, acudindo o pobre Sasuke- O que aconteceu?

-Nós ouvimos o barulho lá de baixo –Fugaku disse, também se aproximando do filho, o ajudando a levantar

Sakura que estava no canto do quarto, já havia amarrado com força o roupão e tentado arrumar o cabelo, ainda estava ofegante e vermelha, seja pela força que havia feito para levantar um homem daquele porte, ou pela excitação que ainda não havia passado.

SolitáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora