R U MINE?

L o v e

And when you speak, angels sing from above. Everyday words seems to turn into love songs.

"Não acredito que consegui trazê-la  de volta à vida." Digo para a minha amada que está viva. De pé. Bem na minha frente. Nem consigo mensurar minha felicidade. Me aproximo de Elaine, a fim de beijá-la e quando enfim nossos lábios se tocam.
- Porra, porra, porra! Não importa quantas vezes eu diga, nunca será o suficiente. Porra, porra, po... - Ban não está falando com ninguém além de si mesmo, afinal, mora sozinho. Seu tom de voz ficou mais baixo e ele estava chorando, secando as lágrimas assim que elas caíam.
- Por que isso teve que acontecer comigo? Com ela? - Ele continua falando consigo mesmo. O suor em todo o corpo de Ban mostrava que ele tivera um pesadelo, era para ser um sonho bom. Mas era doloroso demais tê-lo frequentemente, e ao acordar notar que nada era real, que Elaine estava morta e ainda não tinha descoberto uma forma de trazer a sua deusa de volta. Todo santo dia, tudo em que pensava era Elaine. Do amanhecer, até deitar sua cabeça de novo no travesseiro. Ban amava tanto sua fada. Tanto... dor. Doía tanto. E mesmo que custasse sua vida, ela voltaria a viver. Ban, Imortal, morreria pelo amor de sua vida. Ainda que Elaine jamais desejasse isso. Por que viver de novo, se seu amado estaria morto? Tão egoístas...
- Eu sou seu, Elaine... e eu prometi que a faria minha. E eu vou ao inferno para cumprir minha promessa. Ban, o Imortal, literalmente foi ao inferno. Mas não pela promessa. Era inegável que ambos eram um do outro. Não existia outra pessoa na Terra para Ban, exceto Elaine. E era mútuo. Mesmo que a fada tivesse morrido no início do relacionamento com Ban, sentiram tudo o que podiam.
Houve uma época em que a deusa das fadas voltara... No entanto, uma volta que deveria trazer apenas alegria, trouxe uma dor imensa... Porque tão logo que presenciaram sua tão esperada chegada, mais rápida ainda foi sua partida.