R U MINE?

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Give your heart and soul to me, and life will always be la vie en rose.

A trombeta trouxera Elaine apenas por dois dias, o que deixou Ban furioso. Fora instruído para matar o melhor amigo em troca da amada de volta, acontece que seu amigo amaldiçoado também não morria. O que mudava é que ele não tomara nenhum conteúdo de cálice sagrado ou o que quer que fosse. Era apenas amaldiçoado. Via a mulher que amava morrer sempre que reencarnava. E também não morria. Era maldição dupla!
A fúria dentro de Ban quando teve que ver Elaine partir novamente foi imensa. Destruiu junto de Meliodas, o melhor amigo, a maldita trombeta e não se permitiu chorar, não era momento para isso. Elaine era prioridade.
Ouvira boatos de que havia alguém ressuscitando pessoas. E então foi procurar mais informações.
Encontrou um homem fera quase morrendo.
- Ban? - Disse o animal.
- Huh? Como sabe meu nome? Quem é você?
- Nem sei como o reconheci, era para você ser bem mais velho... Meu Ban.
- Zhivago? Você não me disse que era uma fera.
- Você teria ficado perto de mim?
- Provavelmente sim. Eu era uma criança, iria achar divertido. E você me alimentava e cuidava de mim como um filho. Quando eu mais precisei...
- É uma pena que eu tivesse que escolher entre meu filho e você.
- Estou bem agora, não estou? Você fez o certo. Eu nunca o perdoaria se tivesse feito o contrário. Obrigado, pai.
- Você quer trazer sua namorada de volta, certo?
Ban afirmou com a cabeça.
- Você sabe o que fazer, Ban. Mas eu não posso falar. Sinto muito por não ser eu a criatura que estava trazendo pessoas de volta a vida.
- Tudo bem, Zhivago. Você fez mais do que o suficiente. - Abraçou Zhivago que morreu enquanto abraçava o filho. Esse era o último desejo de Zhivago.
Cuidou do corpo de Zhivago sozinho no dia seguinte.
Ele sabia o que deveria fazer.
Sim, ele sabia! Correu em disparada, incansavelmente, até finalmente chegar à floresta sagrada.
Cortou o pulso e colocava o sangue que caía num recipiente na árvore fazendo-a ficar maior e mais verde. As flores estavam mais alegres, uma chuva de repente começou a cair, até notar Elaine abrir os olhos outras vez.
Por favor, agora seja para sempre. Desejou ele.
- Seu sangue vai acabar, Ban.
O coração de Ban parecia que iria parar. Ele se aproximou de Elaine, envolveu o braço em sua pequena cintura, e a beijou devagar, os sentimentos de ambos nunca foram tão claros como agora, não havia dúvidas de que o amor era uma luz que não deixava escurecer a vida. Elaine era a luz.
O corpo da fada estava pressionado ao corpo do pecado capital da raposa, ganância. O ritmo de ambos os corações batendo juntos era como uma música.
- A minha imortalidade é sua. - Sussurrou Ban. - Você voltará a cuidar da floresta que renasceu.
- Graças a você.
- E a sua existência.
- Ban. - A pequena mão de Elaine levantou o rosto de Ban. - Você deu sua imortalidade pela floresta, para esta árvore sagrada. Por isso estou de volta, você soube afinal o que fazer. Agora, a floresta é imortal. Nós dois somos apenas Ban e Elaine. - Eu sou sua.
- E eu sou seu.
E sob a sombra da árvore, houve mais um beijo, de muitos que ainda viriam.

E sob a sombra da árvore, houve mais um beijo, de muitos que ainda viriam

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