Linha

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-Cedrico, pode fazer o que quiser, me mate, mate minha mãe... Mas eu não vou matar Draco. Eu... Eu sinto muito, eu sei que estamos juntos e tudo, mas você não manda em mim, e eu estava cego. Você é toxico, e eu não sou um assassino, como você. Eu não vou matar uma pessoa inocente, eu prefiro morrer a viver com culpa de ter matado alguém totalmente inocente. - Disse Theodore, convicto de que aquela seria a melhor solução: enfrentar.

-Você escolheu isso Théo. - Cedrico disse, e depois disso apenas um estrondo do pobre corpo caindo ao chão. Teria de executar o pobre marido do seu amor, e ele faria.

°

-Harry! Eu vou sair agora, tudo bem?

Harry não podia negar, estava com um mal pressentimento. -Eu vou com você!

-Pode ser, vá se arrumar- disse jogando um travesseiro que atingiu o rosto de Harry, correndo antes que outro voasse bem em seu rosto.

Não poderiam estar mais felizes, em breve teriam sua primeira herdeira. No mundo atual, herdeiros são herdeiros, independente de serem adotados ou não. Estavam ansiosos para a pequena Nicolly chegar. Tudo estava perfeito.

Harry terminou de se arrumar, tinha uma sorte e tanto em ter um marido tão perfeito.

Entrelaçaram os braços, sorrindo igual dois bobos enquanto andavam pelo castelo. -Magestade, não pode passar. - Um dos seguranças informou.

-Pode me dizer o motivo?

-Ora, ora...- os dois seguranças caíram no chão, mortos. -Se não é Harry Potter e seu ilustre marido.

-Harry Malfoy. - corrigiu o loiro.

-Cedrico, o que você está fazendo aqui?

-Eu vim te ter de volta Harry, eu nunca superei o nosso termino, e sei que você também não.

-Você não vai fazer nada.

-Ah Harry, eu sei que você ainda me ama.

-Eu amo Draco. Ele é a pessoa mais maravilhosa desse mundo, ele me deu carinho, amor, ele é gentil! Ele é a pessoa que eu vou passar o resto da minha vida, eu o amo mais que tudo no mundo, e você não vai fazer nada para mudar isso!

-Até que a morte os separe certo?

-Não. Nem a morte nos separa, por quê nós realmente nos amamos. - Draco falou, apertando mais forte o braço de Harry.

Cedrico retirou a arma do bolso, apontando diretamente a Harry. -NÃO! Se você for atirar, atire em mim.

-NÃO DRACO!

-Você é minha vida, se você morrer com esse tiro, eu morro junto. Vá para trás Harry...

-PARADO! POLÍCIA!

Mas não deu tempo o suficiente, Cedrico tomou um susto com o grito e realmente disparou. O arfar de Draco, o grito de Harry e as sirenes tocando eram como uma melodia, dos filmes trágicos onde o amor da vida do personagem principal quase morre, e ele tem crises, mas no final tudo acaba bem.

Draco havia caido no chão, sangue por toda parte. E Harry só lembrava da cena em que eles dançavam a noite, somente eles naquele imenso salão, foi a primeira noite em que falaram "eu te amo" de verdade um para o outro.

Ou então na noite em que Harry trouxe um buquê de flores azuis e coincidentemente Draco trouxe um de flores verdes.

Ou do anel branco que Harry deu de presente para Draco recebendo um anel preto, que no final acabaram sendo as suas "alianças não oficiais".

Ou de quando Harry fingiu estar grávido, sendo que não existia possibilidade alguma disso acontecer, e Draco já tinha ligado para os dez maiores decoradores da Europa.

Harry simplesmente amava ele, o seu loirinho, o seu amor, o seu tudo. E não iria suportar se ele morresse...

Cedrico foi levado para a prisão, e logo a ambulância chegou, colocaram Draco na maca e Harry logo correu para dentro. Os pais de ambos estavam em uma viagem no Brasil, e não voltariam por hora.

Seus amigos, infelizmente, haviam acompanhado a viagem, deixando somente o casal.

Tudo parecia estar bem, tudo ficaria bem... Não era compreensível!

Em uma hora tudo está bem, mas no segundo seguinte a sua vida vai por água a baixo.

Sirenes, Draco morrendo, soluços de choro, buzinas tudo... Tudo estava aterrorizante. Queria poder pensar que aquilo era um pesadelo, e que quando acordasse teria seu marido ao seu lado, perfeitamente bem e saudável.

Mas tudo aquilo era real, nada do que ele realmente queria aconteceu, a realidade, era de Draco ensaguentado deitado e desmaiado numa maca ensanguentada, indo em direção ao hospital no qual ele passaria por outra cirurgia com os riscos de morte menores, mas que ainda sim aterrorizaram.

Foram longos minutos para a ambulância chegar ao hospital.

-SAIAM DA FRENTE- o socorrista gritou, aos jornalistas e pessoas aglomeradas na entrada.

Todos corriam, mas antes de cruzarem a linha que dividia o espaço para familia e médicos, Harry aproximou-se de Draco, como sempre fazia. -Meu amor, a gente já passou por tantas coisas - ele já soluçava, como doía dizer tudo isso -eu sei que nada vai acontecer, mas quero que saiba que eu te amo, eu te amo muito, eu te amo mais do que você ama as estrelas, você é meu tudo. E independente do que acontecer, eu nunca vou te deixar, eu nunca na minha vida vou deixar de te amar...

-Magestade, mil perdões, mas temos que levá-lo a cirurgia, imediatamente.

E então, aquela maldita linha foi cruzada, separando Harry e Draco, por um tempo que só Merlin sabia.

°

Antepenúltimo Capítulo galerinha!

O que acham que vai acontecer? Será que eu sou boazinha o suficiente pra deixar nosso querido draquinho sobreviver? Ou talvez eu seja uma pessoa maravilhosa que vai matar o Cedrico e deixar Drarry cheio de filhinhos e uma família perfeita?

Cedrico é o filho da puta máximo, não minto que eu quase quebrei o celular enquanto tava escrevendo.

Não queiram saber o que a tia Cissa vai fazer com o fdp ali em cima.

E foi isso! Amanhã eu atualizo mais okay Pinchers? Eu to muuuito cansada, amo vocês.

Beijinhos, e lembrem-se: "Eu nunca vou te deixar"

𝐒𝐑. 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 (𝐝𝐫𝐚𝐫𝐫𝐲)Onde histórias criam vida. Descubra agora