before you go

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O dia havia chegado, a dor era ensurdecedora, o pequeno Jeon nunca imaginou que teria que ver sua mãe sofrendo daquela maneira, sepultar seu pai, mesmo com os problemas que todas as famílias tem, ainda era o seu pai

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O dia havia chegado, a dor era ensurdecedora, o pequeno Jeon nunca imaginou que teria que ver sua mãe sofrendo daquela maneira, sepultar seu pai, mesmo com os problemas que todas as famílias tem, ainda era o seu pai. E um rei incrível, um rei que o garoto acredita nunca chega a ser. O castelo estava com cortinas brancas voando pelas janelas, as mínimas pessoas podiam ser encontradas no salão, em exposição estava o caixão de mármore, por lei ele deveria permanecer fechado. Rei e rainhas de outros lugares prestavam condolências à família jeon. Com as roupas pretas, o clima era pesado, sentado em seu trono, o príncipe Jungkook tinha expressão neutra, encarava sua mãe jogada sobre o caixão chorando e gritando aos pulmões, suas tias a abraçavam, mas o garoto não se movia, continuou com a pose seria cumprimentando aos que se aproximavam.

16:00 o barulho dos sinos ecoavam até muito longe, fui em um carro separado de sua família, a salva de tiros incomodava os ouvidos sensíveis, tocou as próprias orelhas com as mãos pequenas, cobertas pela luva preta de renda, depois que o barulho cessou, tomou uma garrafa d'água de uma vez, os súditos gritavam e cantavam músicas sagradas, se sentia enjoado. Seu peito doía como se tivesse lhe cravado uma espada. Desceu do carro, dando o braço à rainha. Seguiram até aonde aconteceria o sepultamento, cantaram a música tradicional, teve a despedida dos familiares, e por fim. A entrega das rosas. Mesmo que de longe, atrás de uma árvore, Jungkook avistou Taehyung. Segurando um lírio branco, ele o encarava, não fez questão de retribuir o olhar. Já por outro lado, o kim achou os olhos ue costumam ser brilhantes e cheio de luz, opacos. E sem nenhuma luz. Jungkook parecia morto.

O sol estava envergonhado ou com ressentimento de sair do próprio esconderijo, parecia que iria chover a qualquer momento. Jungkook assim que entrou em eu quarto, tirou os sapatos e a luva. Fixou o olhar em seu próprio reflexo, quem era aquele? Quem era aquele que estava tomando seu corpo? Agoniado, retirou aquelas roupas, jogando pelo corredor da sua torre, despido entrou no banheiro, indo para debaixo do chuveiro, se ajoelhou deixando a água fria escorrer por seu corpo, era impossível controlar as lágrimas, imagem do seu pai junto a ele vinham como flashback. O rei jeon só queria que o filho seguisse seus passos, um legado. O garoto se culpava, se ele tivesse seguido os protocolos, ter se casado, seguido as malditas tradições, seu pai estaria ali consigo. Quem irá escolher as tiaras mais bonitas para si? Ou o acordar com tapioca e ovos? Havia aprendido com o pai, o arco e flecha. As melhores maneiras de alto defesa, ele cuidava de sí. As lágrimas se misturavam com a água fria, se levantou recolhendo algum roupão felpudo, precisava tirar a sensação de cemitério, seu pai havia feito entrar em um, sabendo que é um de seus maiores medos. Precisava se sentir limpo, o coração batia rapidamente. Sentado naquela cama enorme, Jungguk não sabia o que fazer. A visão totalmente embaçada dificultava a busca.

Jarvis/ príncipe, precisa de ajuda? Jungkook?

Jarvis/deseja que eu inicie o protocolo "leite de banana"

— Desligar.

Procurou por todo o quarto, jogando tudo pelo chão. Em pouco tempo o quarto havia se tornado uma zona, seus livros favoritos estavam no chão, junto de suas tiaras, roupas, sapatos, objetos e etc. Engantinhou até o criado mudo, agarrando a caixa dourada. Quando a abriu viu que a pulseira permanecia intacta, com a voz chorosa, nariz vermelho e bochechas coradas. Ele tocou três, quatro... Dez vezes a pulseira, ela insistia em brilhar. Mas a dor não estava indo embora, precisava tomar ar. O temporal, ou os relâmpagos não impediram o garoto de correr pro jardim e se sentar sobre o balanço. Tinha memórias ali com seu pai, quando criança caiu e machucou o joelho, estava tentando subir naquele mesmo balanço, as outras crianças insistiam em dizer que ele era muito pequeno para brincar ali, estava chorando quando o sr Jeon pareceu o pegando no colo, se sentando com o mesmo no balanço, e assim foram alguns dias. Se sentia horrível por não dar apoio a sua mãe, por ter sido egoísta, de nao ter aproveitado mais tempo com o pai, de não ser o homem que ele se orgulharia.

— Vossa alteza, por favor venha para dentro, está encharcado! Me siga

— Me leva algumas garrafas de vinho.

— Príncipe jeon, tem certeza?

— Está desobedecendo uma ordem minha?

— não senhor, já estou levando, por favor me acompanhe. – me entregaram uma toalha, segui pelos corredores extensos do castelo, limpei meu rosto, erguendo a cabeça, em menos de um mês imagino que eu serei coroado como o novo rei, não vou ser como meu pai, vou ser eu mesmo. Irei melhorar o meu reino, e a começar, me livrar dessas tradições que me atormentam. Entrei no quarto que já estava organizado como antes, empregados. Me livro daquelas roupas, colocando algo mais quentinho, logo me trouxeram quatro garrafas de vinho, agradeço e volto para o chão, liguei a lareira, alguma música começou a tocar, abri a primeira garrafa colocando na taça. Na segunda, uma taça já não ernecessário, tão imaturo beber para esquecer os problemas. Mas eu precisava descontar aquilo em alguma coisa.

— Jungkook?

— Uhnnn – a voz rouca me chamou, levantei o olhar para encontrar o preocupado do Kim, revirei os olhos. Voltando a beber da boca do vinho, ri sem ânimo. – príncipe Kim, o que faz aqui?

— Você me chamou, e pelo visto. Está precisando realmente de mim, porra? Você tá bêbado Jungguk, e você não gosta de bebidas!

— correção, eu não gostava. Agora eu adoro, e o que você tá fazendo aqui mesmo? Eu não me lembro de ter chamado ninguém. – olhei a tela do celular, sem bateria.

— Você tocou a pulseira – levantou o pulso, consegui ver que ela brilhava, euforicamente. Droga, então realmente funciona? Me levantei, cambaleando até um dos sofás, virei o resto da terceira garrafa. – me entregue isso!

— Taehyung, você acha que pode vir até minha casa, e ainda por cima tirar bebida da minha mão? Por que você não tá transando /glub/com a tua namoradinha perfeita? Você não gosta do jeito que ela é leve? Deve gostar do jeito que ela abre as pernas pra você também não é? Seu idiota!

— Você não está consciente dos seus atos Jungkook, por favor. Vá se deitar, você precisa descansar, acha que se você ficar de ressaca, ou até pior. Doente! Sua mãe irá gosta?

— por que está fugindo tanto assim do assunto? Igual à como você me fez fugir do país atrás de ti, me fez ir até um/glub/ lugar totalmente diferente por que eu te amava seu desgraçado, agora pro favor sai do meu quarto, já não adianta sofrer pela morte do meu pai? Tenho que sofrer por tua culpa também? – Soltei a garrafa abraçando meu corpo, deixando as lágrimas caírem, solucei. Meu coração se acelerou quando os braços do outro agarraram minha cintura, me abraçando, me permiti chorar agarrado ao seu pescoço e com o rosto em seu peito, a camisa molhada por causa do choro, ele não parecia ligar. Apenas sussurava que tudo ficaria bem. Meus olhos ficaram pesados, quando ele me levou até a cama em seus braços, por *efeito do álcool, naquele noite, eu o pedi para ficar.

— A dor não vai sumir de uma hora para a outra, mas eu prometo está aqui, eu fui um babaca com você coelhinho, e eu prometo reparar meus erros, quero finalmente te ter ao meu lado, seja meu Jungkook. Hoje e a eternidade

— Não posso prometer isso estando alcoolizado. Provavelmente não vou me lembrar de nada, vou surtar por ter pedido que você ficasse.

— Tudo bem pequeno Príncipe, amanhã vamos conversar. Quero resolver tudo, por que bem. Talvez finalmente tenhamos nosso, "felizes para sempre"

— boa noite, Tetê

— boa noite, princesa.

— boa noite, princesa

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Reta final de E.D.P , desculpem a demora estava passando por um bloqueio. Mas já estou voltando ao normal, querem um novo respondendo perguntas?

Sim pessoal, o Jungguk está quebrado.

Escola de príncipes jjk×kth Onde histórias criam vida. Descubra agora