Capítulo 15

88 15 1
                                    


Tava vendo aqui...e acho que devíamos começar a ter uma espécie de meta pra novos episódios kkkk
Vi isso numa outra fanfic.
Então funciona assim. A autora posta o capítulo e diz uma meta de votos para lançar o próximo capítulo. É importante isso pq ajuda a subir a fanfic no ranking na categoria que ela está.
Não tô reclamando nem nada mas tem algumas pessoas que estão lendo a fanfic mas não insentivam nosso trabalho. É meio triste mas eu entendo que talvez existam motivos.
Mas chega de enrolação ksksksk vamos começar com 10 votos! 10 votos e posto o próximo capítulo logo em seguida kskskskssk
Não se esqueçam de compartilhar e comentar dizendo oq estão achando e dar a opinião de vcs pq ela é muito importante pra mim!
Obrigada a vc que leu o aviso até o final.
Boa leitura!!!!

Boa leitura!!!!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sofya

Eu ia enlouquecer! Era oficial! Droga!!!
Olho pela janela do quarto batucando os dedos no batente de madeira da mesma.
Não podia espirrar que vinha meio mundo ver se eu estava bem. Pensei que voltando pra casa tudo ia voltar pro normal mas parece que não.
Então eu tomei a decisão mais inteligente de todas! Voltei pro meu apartamento em Nova York!
Mas isso não fez muita diferença. Não podia trabalhar presencialmente, então fazia aulas online. Carol vinha três vezes por semana e a nova estagiária, que descobri se chamar Diarra, vinha todos os dias! Noah convenceu ela e também acho que deu uma grana pra ela.
Ela ficava horas comigo. O que era bom já que passo quase meu dia todo sozinha esperando Noah vir. Ela era muito gentil e sabia um monte de coisas! Adorava desabafar com ela!
Sei que é meio estranho mas li em algum lugar que é mais fácil desabafar com estranhos do que com familiares e amigos.
Ela me ouvia e também contava coisas interessantes. Ela parecia saber um pouco de tudo e todas as coisas.
Mas quando ela ia embora eu ficava só...
Olho para a porta quando ela se abre revelando um homem alto num sobretudo preto e uma bolsa na mão.
Ele tira a toca e sorrio vendo seus cabelos castanhos claros molhados pela chuva.
– Oi, amor!– falo quando Noah se aproxima deixando a bolsa no sofá depois de fechar a porta e beija minha bochecha.
– Oi! Como você tá se sentindo?– pergunta ele com seu jeito carinhoso acariciando meu rosto.
Sorrio fraco. Eu sabia que tinha muito mais do que só amor nesse carinho...ele tava procurando sintomas, febre, inchaços... qualquer coisa que o deixasse alerta.
– Cansada – falo sincera. Não vale a pena mentir pra ele.
– Já vou te levar pro quarto.
– Eu sei andar , seu bobo – falo corada.
– Mas eu gosto de te levar em meus braços– fala ele sorrindo e beija minha bochecha mais uma vez– Ah! Quase me esqueço– diz derepente e se levanta pegando a bolsa e coloca ela em meu colo.
Olho pra ele confusa e então vejo que ela é uma daquelas bolsas de levar animais pequenos.
Abro a bolsa animada e quase grito de felicidade vendo Snoopy!
– Ah meu deuso– falo com voz de bebê enquanto o doguinho lambe meu rosto balançando o rabinho animado.
– Sabia que você ia gostar de ver ele– comenta Noah puxando uma cadeira pra perto de mim.
– Eu amei! Mas Noah, o prédio não aceita animais– falo triste.
– E por isso que achei que essa é uma oportunidade incrível pra nos mudarmos para um apartamento maior....– ele começa a dizer lentamente sabendo que o tema ainda é delicado.
– Eu gosto do meu Ap, Noah. Tem minhas coisas e fica perto do meu trabalho...e a vista é incrível! Ainda me lembro a primeira vez que vim ver ele – falo rindo nostálgica.
– Mas essa é a parte incrível das mudanças! Podemos criar novas recordações! E também, esse apartamento só tem um quarto. Temos que começar a preparar as coisas pro bebê, lembra?
Faço bico olhando pra minha barriga enorme.
Noah tinha razão...
– Acho que podemos olhar alguns apartamentos– falo hesitante.
– Perfeito! Vou pedir pra corretora vir até aqui amanhã! Vamos dar uma olhada nas fotos que ela deve ter primeiro antes de decidir visitar algum lugar– diz ele já planejando tudo.
Fico em silêncio sorrindo enquanto Noah fala de tudo que já imaginou pra nossa nova casa.
Gosto de ver como ele está se dedicando a isso. A família que estamos construindo.
As vezes acho que ele está se dedicando mais a isso que eu...
Estou sendo uma má pessoa? Uma má namorada? Noiva? Mãe?
Não sei...
Tô tão feliz com tudo isso que não consigo acompanhar tudo.
Me atirei de cabeça nisso no começo mas agora tô só...divagando...
Seguro a mão do Noah e afago ela depois de um tempo.
Suas mãos sempre foram tão grandes, penso sorrindo.
– Sabe...– falo baixinho derepente fazendo ele me olhar curioso– Você me deve uma dança...daquela vez...seis anos atrás, na apresentação– falo calma com um sorriso nos lábios.
– Ah, pensei que você não se lembrava mais – diz ele surpreso mas sorri também– Queria ter estado lá! Odeio quando sua mãe coloca o vídeo da apresentação e vejo você nos braços daquele folgado do Bart– fala ele rindo.
– Ah, mas eu estava incrível– provoco rindo com ele.
– A gente podia dançar ela no dia do nosso casamento...depois que o bebê nascer – diz ele tímido.
Sinto meus olhos marejarem.
Sempre tão perfeito!, penso me jogando em seus braços escondendo o rosto na curva deliciosa do seu pescoço.
– Eu adoraria! – falo emocinada.

>>>

Alguns dias depois

Sorrio animada enquanto ando de braços dados com o Noah pelo apartamento.
– Noah! Isso aqui é muito grande! Não precisamos disso tudo– falo rindo quando ele me rodopia no meio da sala.
– Não! Aqui tem espaço até de menos! Quero fazer um escritório em casa pra poder passar mais tempo com vocês– diz ele me abraçando pelas costas acariciando minha barriga enorme– E tem o quarto do bebê...uma sala pra você poder dançar sempre que quiser... E o nosso quarto, pra gente poder se divertir– diz ele sussurrando a última parte com um tom sedutor me fazendo corar.
Olho pro tal "quarto" e sorrio.
A corretora aparece perguntando sobre o que achamos da casa e deixo o Noah falar com ela.
Íamos ficar com ela, estava decidido.
Caminho até o quarto do bebê. Paro no batente da porta sem conseguir evitar de ficar meio insegura de entrar nele.
Era um quarto espaçoso, com janelas amplas e uma vista incrível pra Estátua da Liberdade lá longe.
Não ia colocar muitas coisas no quarto. Só o essencial, queria deixar espaço pra ele poder brincar e quem sabe com os anos ele mesmo poder decorar com o que quiser.
Inclino a cabeça pro lado tentando ver o quarto de um ponto diferente.
– Soso, vem! Vamos assinar o contrato – grita Noah da sala.
– Tô indoooo– grito olhando pro quarto uma última vez antes de ir até eles.

Tiptoe Again - Nofya (2° temporada)/ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora