Sofya, professora, coreógrafa e dançarina. Em seus 23 anos está noiva de Cameron Boyce. Ela está realizando seus sonhos trabalhando pra uma das maiores companhias de dança do mundo, Bolshoi! Desde seu término com o primeiro namorado anos atrás ela s...
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Sofya
Um mês depois
– Noah sua mãe vai matar a gente– sussurro arfante quando ele me coloca sentada no banco de mármore da estufa da casa da mãe. Era nossa festa de noivado. Nossas mães insistiram nisso já que decidimos que queremos um casamento mais privado já que não conseguimos fugir pra Las Vegas. Já que o casamento ia ser só pra família nossas mães fizeram uma festa de noivado que mais parecia uma festa de gala com mais de dois mil convidados. Convites limitados! Só pessoas importantes ou amigos e familiares conseguiram convites. Mas no meio da festa depois do jantar Noah me arrastou até a estufa. – Ela só vai fazer isso se descobrir... Então fica caladinha!– resmunga ele abrindo meu vestido deixando ele cair até meus quadris. Ele segura meus quadris beijando meu pescoço e o contorno de meus seios me fazendo soltar um gritinho. Seguro seus cabelos puxando seu rosto pra perto do meu beijando seus lábios sem pudor. Sinto o vidro da estufa contra minhas costas nuas e puxo corpo do Noah contra o meu sentido sua ereção contra as calças e rio. – Você quer fazer isso aqui mesmo Noah?– provoco. – Já fizemos em lugares piores– fala ele tirando o terno e puxando a blusa pra fora da calça. – Mas eu não estava com uma barriga de quase quatro meses – falo apontando pra barriga que não tinha crescido muito mas já dava pra ver que tô esperando uma criança. Noah me olha um pouco preocupado e sorrio. Desde que descobriu da gravidez vem tomando todo o cuidado do mundo comigo e com o bebê. Ele estava amando essa fase! Não era ele que sentia o bebê se mexendo e decidindo que minha bexiga é um bom saco de pancadas. – Você acha que vai atrapalhar?– pergunta ele. – Não mas ele aqui quer outra coisa– falo acariciando a barriga. Logo a postura do Noah muda. De sedutor voraz para pai de primeira viagem. – O que ele precisa? Água? Suco? Talvez um cobertor? Você parece com frio– fala preocupado. Rio e aperto sua bochecha. – Para com isso seu bobinho! Só tô com vontade de comer aquela sopa que a Heyoon faz pra Cloe– falo sonhadora. – Acho que ainda tem a que sobrou da hora do almoço. Serve? – Serve– falo animada já com água na boca. Me visto e deixo ele me levar até a cozinha onde encontramos Savannah se pegando com o marido. – Viu só?! Não somos os únicos se pegando pelos cantos!– acusa Noah e rimos enquanto Savannah nos olha corada já o marido continua com o olhar malicioso sobre o olhar. – Devíamos ter subido para um dos quartos de hóspede– fala Krystian em seu tom de voz baixo e rouco de todo dia. – Para com isso Krys!– a esposa bate em seu ombro. – Parece que daqui uns tempos não serei a única grávida aqui– provoco me sentado num bando enquanto Noah vai buscar minha sopa. – Vira essa boca pra lá!– fala a outra garota rindo– Ainda não tô preparada mentalmente pra ter um filho dessa criatura aqui– provoca ela apontando pro marido. Noah me entrega a tigela com a sopa e como ela vendo os três conversarem. Avia uma certa rivalidade entre Noah e Krys pra ver quem chamava mais a atenção da Savannah mas depois de um beijo no pescoço da garota Krys ganhou a batalha. –Deixa de ser chato e deixa eles namorar– brigo brincando com o Noah puxando ele pra perto de mim. – Obrigada, Sofya– fala Krys me fazendo rir. Termino minha sopa e voltamos pra festa deixando o casal em paz. Olho as pessoas em volta, e fico me perguntando de onde vem tanta gente. Noah me segura pela cintura com um olhar sério enquanto fala com alguns investidores. Não presto muita atenção na conversa. Negócios aff. Me afasto mesmo com o bico que Noah faz pra mim. Caminho em busca de alguém pra conversar quando vejo meu irmão. Sorrio correndo até ele e me jogo em seus braços. – Arthur!!! Porque não me avisou que vinha?– pergunto sorrindo. – Era pra ser uma surpresa– diz meu irmão mais velho sorrindo enquanto afaga meus cabelos. – Bom então tô muito surpresa e feliz–falo sorrindo. – E como tá esse bebê aí?– pergunta ele se afastando do abraço olhando minha barriga. – Ele vai bem. Adora chutar nos piores momentos– falo rindo e pra comprovar o que tô falando sinto ele se mexer– Quer sentir?– pergunto e pego sua mão colocando em cima de onde o bebê tá chutando. Meu irmão me olha de olhos arregalados cheios de surpresa, alegria, emoção, carinho e maravilhados. – Isso é... incrível– sussurra ele e vejo seus olhos brilhando. – Ah, Arthur– falo também ficando emocinada e o abraço de novo fungando.
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Depois de tomar tantos sucos de laranja servidos por todos, minha mãe, a mãe do Noah, o próprio Noah, meu pai, Sina e Heyoon... Finalmente minha bexiga não aguenta mais e caminho pelo corredor entrando no banheiro. Faço minhas necessidades, e lavo minhas mãos mais aliviada. Olho pro meu reflexo no espelho e sorrio. Mas logo o sorriso desaparece quando sinto uma dor forte. Levo a mão até a barriga assustada e olho pra ela vendo o sangue em meu vestido claro pingar no chão. Caio de joelhos no chão abraçando meu corpo em pânico. – NOAH!!! – grito chorando em pânico. Olho pra porta do banheiro antes de gritar mais uma vez. – SOCORRO!!! MEU BEBÊ!!! – grito sentindo mais uma dor forte e a porta se abre revelando Joalin que tinha vindo passar o fim de semana comigo. Ela me olha preocupada e depois para a poça de sangue. – Aí minha Santa Lady Gaga– sussarra ela e pega o celular discando algum número e sai correndo. Menos de dois minutos depois Noah aparece junto com nossas mães e meu irmão. Alguém me pega no colo me levando pra sala me colocando deitada no sofá. – O que você tá sentindo querida?– pergunta a Sra. Urrea que parecia a mais calma do recinto. – Tá doendo...muito– falo me encolhendo em posição fetal quando sinto mais uma pontada. – Ok, tenta respirar normalmente. Karol pega umas compressas quentes pra ela– fala pra minha mãe que sai apressada. Ela também parecia calma mas só isso mesmo. Dava pra ver o tremor em seus dedos quando trazia a bacia com água e os panos. – A ambulância já está a caminho– fala Joalin se sentando do meu lado colocando minha cabeça em seu colo afagando meus cabelos grudados na testa– Vai ficar tudo bem. Não conseguia acreditar em nada do que elas diziam. Respirar era um sacrifício, as compressas parecem ter acalmado o bebê mas ainda sentia dor. E o olhar de pânico que o Noah me lançava uma vez ou outra enquanto andava as voltas pela sala só me deixava mais assustada. Escuto o barulho da ambulância do lado de fora, os paramédicos entrando e me atendendo. As palavras confusas enquanto sou medicada por causa da dor. Mesmo meio drogada explico o que tô sentindo.
