Tiptoe Again - Nofya (2° temporada)/Concluída

Capítulo 14

Oiie!!! Desculpa kkkkk eu sei que dei uma sumida e peço mil perdões! É que agora eu comecei a trabalhar né sksksksk aí eu só tenho tempo quando chego em casa pra editar capítulo, escrever, editar foto e pra piorar: ter criatividade quando eu queria era estar dormindo kkkkk

Mas prometo, que vou me dedicar mais. Vou escrever mais alguns capítulos hoje pra deixar guardado e aproveitar pra confirmar que sim! A terceira temporada já está confirmada e já estou trabalhando nela sksksksk mas ainda preciso de um nome. Se vocês quiserem dar ideias pra nomes nos comentários fiquem a vontade! Não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar nossa história de Nofya!!! Vocês são as melhores, bjsssssss

Noah

Não sabia como lidar com aquilo. Não sabia o que fazer. Tinha medo de fazer algo e piorar a situação dela.
O sangue sujando tudo e todos. Arthur me colocando no carro e dirigindo atrás da ambulância.
Minha mãe e a Sra. Plotnikova foram com Sofya na ambulância.
Joalin ia ficar em casa pro caso de precisarem de algo de lá e pra ligar e avisar os parentes mais próximos.
Só consigo olhar para minhas mãos sujas com o sangue seco de Sofya quando a carreguei.
Queria poder guardar ela no meu peito para que nada nem ninguém lhe machucasse.
Ver ela sendo medicada, entubada...e sem coragem alguma pra segurar sua mão.
As horas pareceram dias e derepente fui chamado pra entrar no quarto dela.
Vejo ela dormindo tranquila, já limpa e em roupas de hospital.
O médico entra e me olha com um sorriso fraco.
– Vocês tiveram sorte, muita sorte! Foi só um pequeno susto. Conseguimos estabilizar a hemorragia e...
– Hemorragia?!– repito em pânico.
– Nada muito grave como já falei. Ela e o bebê estão bem– diz o doutor me tranquilizando.
Me sento na ponta da cama enquanto as lágrimas vem. Deixo elas descerem em silêncio olhando pra Sofya que dormia. Nosso bebê está bem!
Eu queria tanto dizer pra ela...
– Mas ela vai ter que ficar de repouso. Nada de esforço físico ou psicológico. Salvamos o bebê e a mãe. Mas isso pode acontecer de novo presicamos ter cuidado. Vamos fazer mais exames de rotina a partir de hoje, ok?
Concordo balançando a cabeça.
– V-você acha que posso...ficar aqui com ela?– sussurro olhando pra Sofya.
– Claro! Vou avisar o resto da família– diz ele antes de sair.
Fico alguns minutos em silêncio só vendo ela respirar tranquilamente. Seu peito subindo e descendo...subindo e descendo...
Suas pálpebras dão uma leve tremida antes de ela abrir os olhos piscando até se acostumar com a luz clara do quarto.
Ela olha pra tudo um pouco perdida antes de seu olhar encontrar o meu e ela arregalar os olhos.
– O bebê...– começa ela com a voz trêmula.
Afago sua mão e sorrio ainda com lágrimas nos olhos.
– Ele está bem...tudo está bem agora, meu amor!– sussurro beijando sua testa.
Seu lábio inferior treme e sei que ela pode chorar a qualquer momento então selo nossos lábios em um beijo repleto de amor e carinho.
O beijo era calmo, não avia porque não ser assim. Tinha medo de avançar e ela se quebrar em mil pedacinhos.
Sinto suas mãos ainda fracas me puxando pra mais perto.
Seu corpo de encontro ao meu e o barulho da máquina avisando que o coração dela está acelerado.
Sinto sua mão escorregando para debaixo da minha blusa e mordo seu lábio inferior de leve.
Afasto ela vendo ela ofegante com o rosto vermelho e afago sua bochecha.
– Nada de fazer esforços– falo sorrindo e me levanto. Vou até a janela e me sento na cadeira reclinável que tinha ali.
– Agora vê se descansa. Você só vai ter alta amanhã– falo vendo o olhar desapontado dela.
Não ia deixar nada acontecer mais nada com as duas pessoas que mais amo no mundo.
Ia tratar ela como minha mãe trata as esculturas de cristal em miniatura dela.
Minha respiração parece voltar ao normal quando finalmente vejo ela dormir em paz.