Capítulo 24 - Dominic

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-Já sabe o que vai falar Alec? -Sawyer pergunta. 

Antes que o Alec responda sentimos uma batida no carro.

-PORRA! ESTAMOS SENDO ATACADOS! -Sawyer grita e puxo minha arma da cintura.

Sentimos outra batida e o Sawyer começa a perder o controle do carro, outra batida e dessa vez o Sawyer não consegue controlar o carro e acabamos capotando e antes que eu apague penso na Maya. 

Acordo sentindo muita dor pelo corpo e por alguns segundos fico confuso mas logo as imagens do acidente voltam com tudo na minha mente e abro os olhos rapidamente e me arrependo porque as luzes me incomodam, pisco algumas vezes e quando tento me mexer percebo que estou suspenso por cordas.

-Até que enfim resolveu acordar eu já estava ficando preocupado. -Um homem fala e aos poucos vou reconhecendo o filho da puta.

O coreano que está querendo acabar com a Ndrangheta.

Olho em volta da sala suja e não vejo o Alec e nem o Sawyer. 

-Onde estão os meus amigos? -Pergunto com raiva. 

-Não se preocupe com eles  e sim com você. -Fala e se aproxima de mim. 

O coreano dá um maldito sorriso e começa a socar a minha barriga o que piora as minhas dores. 

-Você não sabe como eu esperei por esse momento. -Fala e me dá um soco na cara. 

-O que você quer? -Pergunto sentindo o gosto de sangue na minha boca. 

-Quero fazer a herdeira sofrer. -Fala e começa a me bater novamente. 

Tento me manter acordado mas as dores aumentam e eu apago.

Tento me manter acordado mas as dores aumentam e eu apago

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Dominic

Abro os olhos ao ouvir a voz da Maya e por um momento penso que ela está aqui, que veio me salvar e quando olho em volta e me vejo sozinho sinto meu coração se apertar. 

-Maya. -Sussurro. 

Não sei quanto tempo se passou desde o momento do acidente mas tenho a sensação que já se passaram muitas horas, então a Maya já deve estar sabendo assim como o Pietro, tento me manter calmo e olho bem em volta e não vejo nada além de sujeira, um rato no canto morto e uma pequena janela no alto.

Sinto dor, fome e sede principalmente sede, tento me soltar mas não consigo e desisto quando sinto a minha pele arder com o esforço que eu estava fazendo para me soltar.

-Como se sente? -O filho da puta pergunta quando entra. 

-Vai pro inferno. -Falo e me calo. 

-Sabe porque você está aqui? -Pergunta e eu permaneço em silêncio. 

Nunca demostre medo Dominic, medo dá poder ao inimigo. 

Ainda sou eu ( Dangler livro 2 )Onde histórias criam vida. Descubra agora