Uma Única Alma

Capítulo 2 - Idália

Já havia um bom tempo que eu tinha visto Marco , mas sempre que nós víamos era a mesma coisa, talvez seja a amizade de décadas ou como Marco era a única pessoa ainda viva que me fazia sentir um pouco da velha Idália.
Logo após a morte de Thomas eu mergulhei em mim mesma a dor dá perda o vazio e a falta frenquete dele foram demais para mim, na época eu não podia dizer o que doía mais a morte dele ou a espera de tê-lo de novo eu sabia que ele voltaria que nasceria ,mas isso me matava aos poucos a ansiedade para que ele não demorasse a voltar.

Então Marco me acolheu novamente e em meio daquilo tudo eu tive um pouco de paz e esperança, esperança essa que foi compartilhada com Marco, ele que me ajudou a começar a minha procura me incentivou e encorajou , eu devo muito a ele.
E nesse momento aqui no carro com ele me fez pensar que foi a melhor decisão volta para casa por um tempo eu preciso daquilo que me foi dado no começo da minha procura.

-Como está as coisas aqui na vila?.- pergunto olhando para ele.

- Como você pode ver mudou, a vila já não é a mesma desde que você foi embora, todas as pessoa que conhecíamos morreram claro o natural da coisas, mas as pessoas que moram aqui são todas boas eu acho.- responde me olhando rapidamente.

- Você acha?, não sabia que você tinha ficado antisocial , achei que esse papel era meu.

- Você sabe que não é ser antisocial mas para pessoas que não envelhece com eu e você, fazer amizades não é o mais adequado.- diz me explicando.

- Eu sei, e sei que é mais difícil para você que não quer deixar esse lugar.- digo como não quer nada. Eu já tentei muitas vezes convencer a Marco a vim comigo nas minhas "viagens" mas a resposta sempre foi a mesma que não ia deixar o seu lar ,e que ele não deixaria de me ajudar na minha busca mas que seria da sua casa.

- Nunca nada foi fácil para nós Idália, você principalmente sabe disso mas essa é minha casa, eu sair poucas vezes deste lugar e eu não conseguiria deixar tudo para trás, com você é diferente você foi por que , o que te fazia feliz já não se encontrava mais aqui.- desvia o olha da estrada para olha para mim me passando em seu olhar tudo o que eu já sabia.- olha já estamos chegando.

Olho para frente vendo minha casa, o carro vai parando aos pouco me permitindo ver melhor ,noto que não mudou muita coisa a fachada que antes era de pedra continua a mesma, o jardim que havia na frente da casa não mudou quase nada provavelmente Marco cuidou de tudo como havia prometido , mas o que mais me abala são todas as lembranças minhas com Thomas nesses jardins como éramos felizes nesta casa.

- Pelo visto você cumpriu sua promessa e cumpriu muito bem, obrigada Marco a casa continua linda como quando eu fui embora.- continuo olhando a casa ansiosa para entra e ver como está por dentro.

- Eu disse que ia cuidar de tudo, tentei fazer o máximo para não mudar muito na aparência da casa , agora vamos entra tenho certeza que você está ansiosa para isto.- diz como se adivinhasse meus pensamento.

- Realmente eu quero muito ver.- minha voz sai empolgada.

- Então vamos lá.- diz indo na frente para abrir a porta, assim que ela se abre posso ter uma visão completa da sala com suas paredes altas e imponentes de um bege bem claro, e o que eu mais gostava uma grande e bela parede com grandes janelas de vidro, os três sofás que estão ddiante de uma visão ampla para as grandes janelas, toda a sala era decorada com plantas e quadros mas o que realmente a deixava extremamente bela era a grande quantidade de luz que entrava no ambiente.

- Eu sentir falta dessa lugar, mas só estou dando conta agora que essa casa me fez muita falta.- tento absorve cada canto a tanto tempo não visto.

- Eu imaginei que você ia sentir isto, você precisava disso Idália a sensação de estar em casa novamente, agora vamos você tem que ver o seu quarto acho que vai gosta da forma que ele ainda estar.

Seguimos em direção a escada de madeira que levar ao andar de cima vou olhando as paredes que estão com uma outra pintura mas que ainda guarda grande recordações até que chegamos a uma grande porta duas folhas de madeira maciça ainda bem conservada.

- Eu vou buscar as malas no carro ta bom, já volto.- concordo com a cabeça vendo ele se afastar , ainda continuo parada em frente da porta tomando coragem para o turbilhão de emoções que sei que irão me atingir assim que adentrar o quarto.