Capítulo 3 - Idália

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  Ao entra no cômodo onde eu tive as minha melhores lembranças, sinto como se o meu passado tivesse voltado com toda a força, adentro o quarto reparando tudo a minha volta em cada canto a uma memória mesmo que o quarto não seja totalmente igual ao...

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  Ao entra no cômodo onde eu tive as minha melhores lembranças, sinto como se o meu passado tivesse voltado com toda a força, adentro o quarto reparando tudo a minha volta em cada canto a uma memória mesmo que o quarto não seja totalmente igual ao que eu deixei, mas era de se esperar muito tempo se passou e nada poderia continuar como antes.

Sou tirada dos meus pensamentos quando ouço a porta sendo aberta atrás de mim não preciso me virar para saber que era Marco com a malas.

- O que você acho do quarto, eu sei que algumas coisas mudou mas eu tentei fazer o máximo para manter com naquela época.- me diz avaliando o quarto junto comigo.- eu sei como esse local  é importante pra você, então tentei preserva como antes.

- Não se preocupe com isso ele ainda esta lindo.

- Eu sei que você vai querer descansar da longa viagem, eu vou ter que dar uma saída vou voltar na vila acabei não comprando algumas coisas que tinha que ter comprado, tudo bem?.- concordo com a cabeça o vendo ir para a porta.- eu te chamo para o jantar pode ser?

- Pode ser.- Marco sai do quarto fechando a porta atrás dele, resolvo tomar um banho para poder dormir um pouco antes que Marco chegue, abro minha mala procurando uma roupa para mim vestir achando a roupa sigo em direção ao banheiro de cara noto a diferença o chão que um dia foi de madeira hoje é de uma mármore claro tanto a pia e as paredes são composta do mesmo material o box com uma ducha, mas algo que não mudou a banheira com seu charme vitoriano, mas resolvo ir direto  para a ducha estou com preguiça de encher a  banheira.
Volto para o quarto apago luz e deito logo adormecendo.

Estou em um lugar escuro não consigo decifrar que lugar é esse mas sinto que me é familiar, de repente ouço lamento de alguém mas não consigo ver nessa escuridão é  quando tudo se ilumina.
Estou no meu quarto mas não o quarto de agora sim aquele que vivir a muitas décadas e o lamento que ouço é o meu lamento estou sentada no chão  me contorcendo mas sei que não é de uma dor física,  meus gritos aumentam chegando quase ao insuportável, tampo meus ouvidos para  não presenciar o meu desespero.
O ambiente muda  agora estou no meio de uma campo de uma grama verde e plana aqui é calmo o vento suave sopra em meu rosto mas aquela paz não dura muito, o céu escurece e a grama seca e ,é nesse momento que eu vejo ele parado coberto de  sangue como no dia da sua morte estremeço e paraliso querendo que aquilo tudo desapareça.

- É  sua culpa, você é a culpada de eu está morto se você tivesse morrido quando todos queriam te matar o meu fim não teria sido este.- sua voz acusatória me destrói e me mata.

Acordo com Marco me chamando do outro lado da porta.

- Idália, tudo bem você está acordada.- sua voz sai abafada pela distância imposta pela porta.

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