Capítulo 4 - Idália

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Você é o primeiro rosto que eu vejo
E a última coisa que eu penso
Você é a razão pela qual estou vivo
É sem você que eu não posso viver
É sem você que eu não posso viver

Don't deserve you ( Plumb)


- Você não devia ter aceitado, não é o certo e você sabe.- desde que saímos da vila Marco continua a reclama por eu ter aceitado o convite de Rose.

- Você está exagerando, é apenas um jantar a gente vai lá come, você conversa um pouco com o filho dela e depois voltamos e provavelmente nem a veremos mais.- tento convencê-lo que vai ser algo simples.

- Pode ser, acho que talvez seja por que faz tanto tempo que não vou na casa de ninguém ,então estou preocupado que alguma coisa sai do controle.- vejo que ele fica pensativo isso me faz pensar se realmente fiz certo em aceita o pedido de Rose.

- Eu sei que é difícil mas vamos pensar que vai ser uma vez pra nunca mais eu acho.- tento fazer com que ele acredite e também tentando acreditar no que eu estou dizendo.

- Então a gente vai.- ele diz aceitando.

O assunto se encerra , a volta pra casa foi tranquila apesar do nosso impasse , mesmo Marco não concordando de início eu sentia que ele ia acabar concordando no final.
Tenho conhecimento dos temores de Marco sempre fazemos o possível para não nós colocarmos em situações que pode fugir do nosso controle sabemos que a curiosidade é algo natural das pessoas, mas é sempre desconfortável lidar com tantas perguntas, onde nascemos,nossa idade, família perguntas normais mas que de um jeito nós deixa incomodados em responder não que não tenhamos respostas já pensadas pra falar, mas a forma que nos faz lembra que realmente o lugar onde vivemos nossa família é algo que não está presente mais em nossas vidas, esse é o mal de ser como somos os anos se vão e nós ficamos com nada.

- Idália, já chegamos não vai descer.- Ouço a voz de Marco me puxando dos meus pensamentos.

- Desculpa tava longe.- digo abrindo a porta do carro indo em direção da casa.

- Eu percebi, ultimamente você tem ficado muito, assim longe só você e o que se passa na sua cabeça.- me olha sério como se tentasse descobrir o que eu ando pensando.

- Não... não vou dizer o que eu estava pensando você já é muito perspicaz agora ainda quer saber o que se passa na minha mente.

- Obrigado pelo perspicaz, mas quem gosta de entra na mente das pessoas não sou eu.- me olha sondando o terreno.

- Eu não faço mais isso, não depois de tudo, mas vamos entr.- sou interropinda pela sua voz.

- Não tente mudar de assunto, você sabe que não pode deixar eles guardados por tanto tempo tenho certeza que nem se lembra como usar.- sua voz me repreende.

- Meus dons estão bem , eu só não preciso usá-los mais não por agora e eu sei com usar .- acho que desta vez ele entendeu que quero encerrar já que ele começa a andar passando na minha frente dizendo.

- Se você diz, mas não se esqueça que uma hora ou outra você terá que trazer pra fora quem você realmente é.- desta vez ele encerra o assunto entrando em casa.

.........................

O jantar na casa da Rose, será as sete horas e falta apenas uns vinte minuto pra sete talvez , atrasar sempre foi umas das coisa que me deixam mais irritada e nesse momento eu estou irritada, quando Marco aceitou ir no jantar eu achei que estaria tudo resolvido iríamos no jantar e pronto mas Marco resolveu que não poderia ir de mãos fazia ,agora ele está esperando uma bendita torta sair do forno e eu estou aqui torcendo as mãos de nervoso sempre me orgulhei de ser pontual nos meus compromissos e nesse momento isso não está acontecendo.

Uma Única AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora