O Guardião

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Espinhos cravados na pele nua
A alma largada em qualquer jangada
Nafragada na proa na beira da rua
Espreita passar a fase da lua.
Ser trasladada, transportada
Ao rancho das causas impossíveis
Ser outra vez invisível
e ninguém ver

Me refrigera a dor da sorte
Zelada por um guardião
Que sofreu e também sangrou
Alcançou seu estágio forte
E me guardou das garras da morte.
agora sei quem sou:
Ser iluminado de amor
O Guardião que me sarou.

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