Caveira, quem te apagou,
O sopro de quem te deitavas
Ou a língua de quém a beijou?
Falavas aos berros,
Farpas indesejáveis de ouvir
Agora estás inerte,
De destino traçado
sem ter ao certo pra onde ir.Estás trancada na história,
Lembranças inacabadas,
Oca, sem memória.
Prfiriu a boca errada
Sem ter com quém contar
Os mistérios que a feriu
Sem dedos pra apontar
O dedo que desferiuPorque encaras
como quem desejas
desvendar algum segredo
Tua face fria e repugnante
Teu olhar expressa calafrios e medo.Poderias berrar como dantes
Porem, tua caveira não é caprinaJá ñ sei quem sou
Além do mais
Ñ tenho digitais
Disfirme, sem cor
Sou a cura em si
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Rascunho no Papel
RandomMeu bloco de notas, rabiscado suas pautas com minhas ideias tortas, acentos, verbos e faltas. Nao haverá em você beleza! Se não um silêncio repleto de barulho Tua superfície me servirá de consolo, Rabiscarei em meus rascunhos. Pra se acaso eu es...