- 5. James Potter

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Enterrando nossas diferenças no quintal
Perto da grama alta, ao lado do celeiro
Cantamos canções para enviá-los em seu caminho
Mas eles nos outra vez, eles nos voltarão novamente

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Sobre James Potter.

Não existia uma data precisa onde tiva o prazer de conhecê-lo. No que me lembro, ele sempre esteve por ai, nas festas de família ou até mesmo invadindo nossas terras porque queria que Bhaltair o ensinasse a voar e jogar quadribol.

"Seu cabelo se parece com aqueles fiapos amarelos das espigas de milho.", essa era uma frase mais memorável que o escutei dizer, enquanto observava meu cabelo no que poderia ser interpretado de duas formas: incredulidade ou admiração.

O pobre coitado mal sabia que ofendera a ultima pessoa que desejaria ofender. Fiapos de milho? Meu cabelo não era amarelo. Bom, pelo menos não completamente.

Se eu fosse mais velha na época, ou ao menos tinha certa habilidade para interpretar expressões faciais, não teria ficado tão ofendida quanto realmente fiquei. E acostumada a bater de frente com a PESSOAS que me deixavam irritada - aquelas que pareciam ter hum apreço em reparar em meu corpo rechonchudo ou cabelo escorrido -, decidi que responde na MESMA moeda era a coisa mais sensata a ser feita.

"O seu parece com os pelos das vacas peludas do nosso pasto, arrepiado e fedido."

"Edwina.", mamãe gritara horrorizada.

A partir desse momento, por uma troca simples de comparações que foram personalizados como ofensa, não houve mais paz nas reuniões e jantares entre os Macmillan e os Potters.

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Fevereiro de 1968

Sentar-me logo na frente dele era tão desagradavel que tentei resolver isso da forma mais razovável o possivel: pedir e pedir, incansávelmente, para que a professora me trocasse de lugar. 

"Será que precisarei conversar com seus pais, srtª Macmillan?", Madame Weaver questionou, quando perguntei pela milésima vez naquele dia. Seus olhos escuros fixaram-se sobre os meus, furiosos pelas interrupções em sua aula.

Diante de sua ameaça, lembrei-me dos momentos de fúria de mamãe e me encolhi. "Não!"

Dando-se por satisfeita pela minha reação, ela sorriu e voltou a dedicar-se a explicar sobre a incrivel origem do alfabeto. Como se alguem quisesse realmente saber que a letra R, no dialeto fenicio, significava uma cabeça.  

Por favor né!

"Redonda, redonda.", a voz cantarolava atrás de mim.

Ignorei por algum tempo a cantoria, tentando pensar em outras coisas que poderiam me distrair. 

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