capítulo 12

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Poder, todos nós temos uma potência de poder, quando emitimos emoções elas criam algumas ondas de eletricidade com isso em certas medidas, podemos encontrar algumas coisas, o mais básico é o ar, porém ele pode ir até o fogo, e se perdemos o controle das emoções, podemos emitir tantas ondas de raiva a ponto de cometer um erro, se perdemos o controle podemos derrubar árvores, criar tornados, queimadas entre outros problemas, e então se no final as causas naturais forem apenas a intensidade de ondas eletromagnéticas de uma cidade toda junta, o som, o ar, a terra, a água e o fogo, controlados pelas nossas próprias emoções.












Eu estava caminhando pela rua, a caminho de casa quando tudo fica escuro.

Acorda.

Acorda

Acorda merda.

Eu abri meus olhos e uma dor imensa toma conta de mim.

Em minha frente, vejo Jonathan.

[Jonathan] -Achou que se livraria de mim?

Eu estava em um lugar abandonado, como uma empresa velha.

Foram horas e horas de tortura, e em nenhum momentos eu gritei, ou disse alguma coisa, eu só sentia raiva e cada vez mais raiva.

Até ela me dominar.

Eu não estava amarrada, só estava jogada no chão, tendo meus braços cortados, cortes fundos.

E então quando ele pegou uma arma e se ajoelhou, eu peguei a arma e chutei ele em direção ao chão, e sem nem mesmo pensar eu só destravei arma e atirei nas duas pernas do mesmo.

Eu saí para fora e fui em direção a algum telefone público, e quando eu achei, eu liguei para a polícia.

Quando eles chegaram lá, ele avia se suicidado, como eu estava machucada me levaram para um médico, tudo aconteceu tão rápido, foi um piscar de olhos, mas a raiva dentro de mim só aumentava.

Minha mãe chegou as pressas na sala que eu estava, mas era como se tudo estivesse em câmera lenta.

Nada estava claro.

Na verdade, tudo parecia muito escuro, eu só via uma sombra.

Eles colocaram agulhas em mim, sedativos, remédios até eu não consegui sentir minhas próprias mãos.

No caminho para casa, eu e a Elís não trocamos uma sequer palavra, apenas o silêncio se manteu presente, e então o sono me acolheu como uma velha amiga, porém a morte ainda me rodeava.

Eu cheguei em casa e fui para o meu quarto, só sentia raiva.

Raiva.

E raiva.

Eu tomei um banho frio, troquei os curativos, e coloquei uma roupa confortável.

Minha mãe me levou a um parque.

Ele estava vazio.

E minha mãe, se é que ainda posso a chamar assim, começou a tentar se explicar em relação a adoção.

[Elís] -pode me ouvir?.

E então eu me levantei.

[Eleanor] -esta tudo bem, até as melhores pessoas têm seu lado cruel.

Eu andei por um tempo pela rua, eu não me reconhecia.

E então eu esbarrei com Albert.

Ele me olhou nos olhos por um momento e então me abraçou.

[Eleanor] -eu queria...

Franzi a testa por um estante.

[Albert] -só quero deixar claro, que não concordo com assassinato.

E então eu o beijei, como se fosse a última vez que eu fosse o ver.

[Albert] -se toda vez que eu discordar com você, você me beijar, eu vou acabar fazendo isso mais vezes.

E toda a minha raiva foi embora, como se nunca tivesse existido.






































"O espelho é meu melhor amigo, porque quando eu choro ele nunca ri"
-Charlie Chaplin

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