13.The Killers

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Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar. Joguei minha bolsa no chão e fui correndo para seu colo.

- Pai. - Falei quase aos prantos. - Senti sua falta. - Engoli o choro.

- Também senti sua falta, minha filha. - Ele disse me dando um beijo na testa. - Muito, muito.

- Vai dormir em casa hoje? - Perguntei esperançosa.

- Bom, se o dever não me chamar, eu vou sim. - Ele disse eu pude ver certo cansaço físico em seus olhos.

- Então tomara que o dever não lhe chame, pois o senhor está podre.

- O que? Eu estou cheirando mal? - Ele disse se cheirando e eu ri.

- Não, podre no sentido de cansado, Sr Sloan - Falei ainda rindo.

- Ah, eu esqueço que minha filha é uma adolescente. - Rimos.

- Já sei! - Falei saindo de seu aconchegante colo. - Vou fazer aquela pizza que o senhor tanto adora, receita da mamãe. - Falei e ele assentiu.

- Por isso que é ótimo estar em casa. - Meu cansado pai disse sorridente, ele realmente fazia falta.

- Repito: Por isso que é ótimo estar em casa. - Rimos e eu lavei minhas mãos e fui para a cozinha preparar a tal pizza, ela tinha um molho especial que só minha mãe ( e eu, pois eu procurei aprender) sabia fazer. Claro que eu não fazia tão bem quanto ela, mas enfim...

Depois de algum tempinho a pizza ficou pronta, levei até a mesa e eu e meu pai sentamos para comer.

- Luna. - Meu pai me chamou.

- Sim? - Disse levando o garfo a boca.

- Onde está Íris? Liguei para ela hoje e ela disse que estava em casa.

- Não sei... - Disse de boca cheia e meu pai me repreendeu com o olhar. A verdade era que Íris não voltou para a casa desde o dia anterior quando ela saíra.

- Ela não está cuidando de você? - Ele perguntou semicerrando os olhos. - Ela me disse que esses dias vocês até saíram para almoçar juntas. - Não me contive e dei uma gargalhada.

- Sério que ela disse isso? Pensei que o senhor fosse mais inteligente, pai.

- Olha o respeito, Mary...

- Ok, desculpa. Mas pensa bem, ela vive me difamando para você e eu vivo difamando ela. Nós somos praticamente cão e gato, aí do nada nós íamos estar almoçando juntas? Ah e sem contar, que no horário do almoço eu estou na escola, lembra? Eu almoço lá. E nos fins de semana ela não fica em casa. - Abri o jogo. Os olhos de meu pai se perderam, fazendo eu me arrepender de ter dito tudo aquilo. - Desculpa, eu não queria...

- Não, tudo bem... - Ele disse. Comemos em silêncio por algum tempo até que eu tive coragem de falar algo novamente:

- Aquela mulher não te merece, pai. Ela é uma interesseira, só quer seu dinheiro. Sem contar que ela é totalmente vulgar, não combina nada com você. Será que ela é uma ex prostituta? Tenho minhas duvidas.

- Luna Mary, controle mais sua língua. - Ele disse. - E Íris tem seus defeitos, mas ela não é interesseira, eu a conheço.

- Não, você acha que a conhece. Abra os olhos, pai. Por favor, é só isso que eu te peço. - Implorei e nosso assunto acabou ali.

Pedi para que meu pai deitasse para descansar um pouco, porém ele acabou hibernando. Aproveitei a situação para dar uma caminhada, eu odiava caminhar, porém estava precisando espairecer, então foi o que eu fiz. Saí de casa praticamente sem direção alguma, passei reto pela rua 6, onde vi Louis, Noah, finn e mais outros garotos escorados em uma grade rindo e sacaneando uns aos outros, por sorte eles não me viram.

𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 •𝐚𝐝𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐜𝐚𝐨• Onde histórias criam vida. Descubra agora