17.Possessive

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- Olha, cinco...Já está tarde e acho melhor eu ir embora...- Falei tentando fugir.

- Não. - Ele disse grosso e autoritário. - Você vai subir. - E por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava cinco servir um copo de whisky.

- Você quer? - Ele me ofereceu.

- Eu não bebo. - Pensei que ele já sabia.

- Ok, você não sabe o que está perdendo. - Ele deu de ombros.

- É, devo estar perdendo muita coisa mesmo.- Murmurei ao ver sua careta após dar um gole na bebida. - ...Você pode ser um pouco mais direto? - Falei.

- Ah, claro...- Ele deu mais um gole. - Você é uma vadia e está sabendo e se envolvendo demais nas coisas...- Ele disse naturalmente.

- Vadia não! - Levantei-me. - Eu sou ouro perante das putas que você pega, e pode confessar que você também acha isso, Hargreeaves. - Cheguei mais perto, o encarando.

- Ah, não se iluda, Sloan. Você não está com essa bola toda. - Ele disse largando a taça com a bebida.

- Não estou? - Falei logo tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. - Tem certeza? - Ri ao ver o olhar de hargreeaves parar em meu corpo enquanto ele mordia os lábios hipnotizado. Ele avançou o sinal me pegando com tremenda força.

- Ok, talvez um pouco...- Ele sussurrou em meu ouvido.

O empurrei e me agachei para pegar minha blusa de volta. Inútil. Hargreeaves foi mais rápido e pegou antes de mim.

- Me devolva. - Gritei.

- Mal tirou e já quer colocar? Ah que sem graça. - cinco disse com um sorriso totalmente malicioso.

- Me devolva, número cinco. Eu não estou brincando. - Falei séria.

- Ninguém mandou você tirar. - Ele disse indiferente.

- Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na rua. - Falei indo até a porta, a abrindo, e depois indo até o elevador apertando o botão.

- Volta aqui. - cinco veio até mim e me pegou a força. - Você não vai sair assim. - Ele disse me colocando para dentro do apartamento e trancando a porta. E dessa vez, as coisas haviam mudado, eu estava gostando.

- Nossa, hargreeaves. Como você é possessivo. - Falei provocativa. - E olha que eu nem sou sua.

- Você não é minha? Tem certeza?

- Absoluta! - Exclamei. - Por que eu seria sua? Você é grosso demais. Tem que ter romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, hargreeaves. - Me fiz de boba e cruzei os braços. Ele riu irônico.

- Aí, é que está. - Ele começou a falar. - Um dia eu estava pensando...

- Não, espera um pouco... - Interrompi. - Você pensa? Ai meu Deus, que orgulho! - Impliquei.

- Cala a boca, porra. Não me interrompe, eu odeio que me interrompem. Já não basta eu estar com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. - Tentei falar algo, mas ele não deixou. - Ah e sem contar, que você é uma burra...- Ele partiu para as ofensas. - Preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você...E hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? - Cinco estava sabendo como me atingir perfeitamente.

- Você não cumpriu seu trato. - Falei.

- Cumpri sim e muito bem, desde quando eu quebro tratos? - Ele disse firmemente. - No dia seguinte eu não lembro de ter batido nele.

𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 •𝐚𝐝𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐜𝐚𝐨• Onde histórias criam vida. Descubra agora