5. Teto para dois

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Evan: Provavelmente não é um bom momento.

Alice: Espero de verdade que você esteja brincando.

Evan: Não estou brincando, mas com certeza estou torcendo para você me dizer que estou errado.

Alice: Você está errado. Agora é o momento perfeito. Estamos sozinhos, no apartamento, juntos. Não dá para ser melhor do que isso.

Eles se encaram. Ela ainda está usando aquele vestido incrível, que parece que vai cair com um único puxão. Evan está desesperado para tentar fazer isso. Mas resiste — ela diz que está pronta, mas não foi um dia bom para esse tipo de sexo de arrancar as roupas um do outro. Talvez para um sexo lento, gentil, com roupas mantidas por um tempo sedutoramente longo.

Vamos para a cama? diz Alice com a voz grave e sexy. Muito mais sexy quando diz coisas como "vamos para a cama".

Evan e Alice param ao pé da cama e viram um para o outro de novo. Ele me inclino para segurar o rosto dela e beijá-la. Evan sente o corpo dela se derreter contra o dele enquanto se beijam, percebe a tensão abandoná-la, e se afasta para observar seus olhos azuis e brilhantes. O desejo é instantâneo, surge no momento em que os lábios se tocam, e ele que se esforçar muito para apenas pousar as mãos em seus ombros nus.

Alice solta a gravata dele e tira o paletó. Desabotoa sua camisa devagar, beijando-o enquanto seus dedos se movem. Ainda há certo espaço entre os dois, como se estivessem mantendo uma distância respeitosa, apesar dos beijos.

Ela se vira, puxando o cabelo para a frente para que Evan possa abrir o zíper do vestido. Ele tira o cabelo das mãos dela e dá um leve puxão, enrolando-o em seus pulso, e ela geme. Ele acaba com o espaço entre os dois, beijando os ombros dela, subindo pelo pescoço até onde o cabelo encontra a pele, se aproximando o máximo possível até ela tentar abrir o próprio zíper.

Alice: Evan. Foco. Vestido.

Evan tira os dedos dela do zíper e o abaixa devagar, mais devagar do que ela quer. Alice se remexe, impaciente. Recua, colando o corpo no dele até as pernas dele baterem na cama e os corpos estarem grudados um no outro, pele nua e seda.

Por fim, o vestido cai no chão. É quase cinematográfico — um brilho de seda e ela está ali, lingerie preta e mais nada. Ela se vira nos braços de Evan, os olhos em chamas, e ele a afasta para observá-la.

Alice, sorrindo: Você sempre faz isso.

Evan: O quê?

Alice: Me olha assim. Quando eu... tiro alguma coisa.

Evan: Quero ver tudo. É importante demais para ter pressa.

Ela ergue uma das sobrancelhas de um jeito incrivelmente sexy.

Alice: Sem pressa?

Ela passa os dedos pelo elástico da cueca dele. Põe a mão por dentro, a um centímetro de onde ele quer que esteja.

Alice: Você vai se arrepender de ter dito isso, Evan.

Ele já se arrepende no momento em que ela diz meu nome. Os dedos dela passeiam por barriga dele e, então, muito lentamente, pegam a fivela de seu cinto. Depois de ter baixado o zíper, ele tira a calça e as meias, o tempo inteiro ciente do olhar dela, atento como o de um gato. Quando Evan tenta puxá-la para ele de novo, ela põe a mão firme no meu peito.

Alice, com uma voz grave: Cama.

O espaço volta a surgir entre eles por um instante; vão automaticamente cada um para seu lado da cama: ela para a esquerda, e ele, para a direita. Eles se encaram enquanto entram embaixo das cobertas.

Evan se deita de lado, olhando para Alice. Seu cabelo se espalha pelo travesseiro e, apesar de ela estar sob o edredom, ele pode sentir sua nudez. Ele uma das mãos no espaço entre os dois. Ela a pega e beija dedos dele. Depois os põem entre os lábios e, de repente, o espaço desaparece e ela está grudada nele, bem onde deveria estar, pele com pele, nem uma fração de centímetro entre os dois.

Imagines - Evan Peters (traduções e adaptações)Onde histórias criam vida. Descubra agora