Manipulation
Sentado na sua posição mais confortável, com as pernas dobradas à frente do tronco, Lawliet, mais conhecido como L, tentava organizar seus planos. Bebendo um café extremamente doce e um pedaço de bolo a frente, o rapaz via aquelas autoridades o ofendendo, o dizendo que precisava fazer aquilo logo ou senão perderia seu emprego, algo que ele sabia que ao era verdade, até porque era o melhor detetive do mundo, não teria o porque de ameaça-lo. Mas mesmo assim, ele tinha que se preocupar, deu um gole no café e levou o dedão até a boca, pensando em alguma maneira de resolver tudo aquilo.
— Tsc, preciso de grana. - L resmungou.
Light Yagami, que estava sentado ao seu lado, mexia no computador afim de realizar outras coisas, ser filho e herdeiro de um emprego policial não era fácil, e não queria gastar esforço para aquilo, seria tão fácil se todos as pessoas más morressem, o mundo ficaria limpo e não teria mais medo nesse lugar, mas infelizmente era impossível. Abriu mais um arquivo e estudava aquele texto enorme e tediante.
Lawliet era um detetive famoso e secreto, ninguém nunca tinha visto seu rosto alguma vez, até que um caso muito grande o fez revelar seu rosto aos policiais. Aqueles cinco policiais e mais Light, o cara que se apaixonou.
Talvez apaixonar seria uma palavra muito forte, sentir atração era o queria dizer. Nunca teria se apaixonado por um moleque narcisista e arrogante, mas ele era bonito e gostoso, aos olhos de Lawliet, seria uma boa companhia em meio tanta tensão.
Já Light era o melhor aluno de sua escola, chegando ao ponto de ser o melhor aluno do Japão. Não que ele se esforçava, longe disso, de acordo com ele os estudos não levam a nada na sua vida, porém sua inteligencia era tão alta que foi um alvo fácil para ser reconhecido, pelo ou menos nas escolas, não está grande coisa, mas dava pro gasto.
Seu pai sempre pedia sua ajuda na polícia, já ajudou em bastante casos que se não fosse por ele, os bandidos estariam vagos pelo mundo.
Naquele caso em específico, seu pai implorou, algo que ele ficou feliz, nunca tinha visto alguém implorar por sua ajuda, aquilo aumentou seu ego, enfim decidiu ajudá-lo.
Ao receber a notícia que o detetive L iria ajudar naquele caso, ele concordou, mas não ficou nada feliz, sua ajuda já não era o suficiente? Precisaria de mais uma pessoa? Aquilo era extremamente ridiculo. Ao ver aquele detetive desconhecido, com um velho qualquer atrás de si, arregalou os olhos. Era um homem alto com uma postura horrivel, seu cabelo era preto e tinha a impressão que não lavava ele fazia dias, abaixo dos seus olhos tinham olheiras enormes, o que por algum acaso deixa ele extremamente atraente.
Um arrepio na sua espinha o fez tossir baixo, chamando atenção dele. Eles se encararam, L deu um sorriso de canto e Light, deu uma mordida no lábio.
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— Olá.
— Oi.
L caminhou até a cadeira ao seu lado e sentou, e que posição estranha de sentar. Ele empurrou a cadeira de rodinhas até ficar mais perto.
— Parece que vamos trabalhar juntos nessa. - Sua voz era calma e baixa.
— É, pelo visto. - Não estava contente com aquilo, mas pelo ou menos era um cara gostoso que em algum momento iria para a cama com ele.
Balançou a cabeça para afastar esse pensamento sujo e voltou a investigar no computador.
L deu uma risada baixa e empurrou de novo a cadeira para o outro computador.
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Durante o caso, eles dormiram juntos três vezes. Acabaram juntos depois disso.
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— Light. - Lawliet chamou o "namorado", que virou a cabeça para ele.
— O que foi? - Disse simplista, voltando a atenção para o computador.
— Você poderia roubar alguma grana na conta do Matsuda para mim.
— E por que eu faria isso? - Disse virando o rosto para ele de novo, mas sem surpresa no rosto.
— Eu preciso de grana. Já disse.
— Eu não vou fazer isso.
Lawliet olhou para o garoto, agora escrevendo algo. Ele nunca imaginaria que acabaria com um moleque como ele, mas sua inteligência era boa demais para descartar. Sua mente depressiva não o deixava ir embora ou larga-ló, ele precisava de Light, sabe-se lá o que faria se Light simplesmente o deixasse. Sua dependência pelo castanho era grande. Ele também não o deixaria ir embora, ele era muito manipulável. Bastava dizer algumas coisas que ele fazia qualquer coisa para si, simples e rápido.
Empurrou a cadeira até chegar perto de Light.
— Por favor, Yagami.
— Não, Lawliet. E estou ocupado, saia.
Light não suportava ficar ao lado daquele homem, não aceitava que tinha alguém com a mesma inteligência do que a dele mesmo. Mas ele fodia bem, não teria o porque de deixá-lo.
— Yagami-san, eu realmente preciso muito desse dinheiro. - Dizia L com os lábios roçando em sua orelha, subiu um arrepio na espinha. — E você é o único no qual eu confio para fazer algo tão grande assim para mim, sabe. - Sua mão passeava pela coxa do mais novo, o deixando paralisado. — Faça isso por mim, Light Yagami.
— O que eu recebo com isso? - Diz ele com um tom malicioso, segurando a mão magra do mais velho e levando para mais perto da sua intimidade.
— Hmm... deixo você me foder. - Ele lambeu o lóbulo do mais novo.
Light soltou um gemido baixo de satisfação e prazer, ele balançou a cabeça concordando e abriu os olhos devagar. Lawliet se afastou bruscamente do mais novo e voltando ao seu lugar.
— Faca isso rápido.
— Certo.
E assim foi, conseguiu invadir a conta do Matsuda e roubou uma quantia boa de dinheiro, aproveitou e roubou um pouco do seu próprio pai falecido, e da mãe. No total roubou um milhão de dólares e passou para a conta de Lawliet.
— Fiz tudo o que pediu. - Disse depois de um tempo fazendo aquilo.
L saiu da cadeira e deitou na cama atrás deles, chamou Light e assim fizeram amor algumas vezes.
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— Não sabia que fodia tão bem. - Disse Lawliet, com os braços do garoto em volta de si, numa conchinha.
— Também nunca me deu uma oportunidade. - Dizia ele somolento.
— Idiota.
— Eu te odeio, Lawliet.
— Eu também te odeio, Light.
E assim L se afundou no abraço do mais novo e caiu no sono.
