Na semana a seguir, os Stuart estavam arrumando suas malas, o avô da Cecília tinha falecido na semana passada e ele deixou uma casa de campo, ainda não se sabia quem tinha herdado a casa, mas teriam de mudar para ali. George decidiu vender a casa, mas Cecília não estava tão feliz, pra além que ela gostava mundo da casa do campo, mas não ficaria tão feliz por ver pessoas desconhecidas ocupando o lugar. Ali ela nasceu e cresceu junto dos seus pais.
Foi muito triste ver a menina arrumar suas malas, ela pegou as lembranças da mãe e colocou na mala.
- vai ficar tudo bem Cecília, a casa de campo tem um ar agradável e o seu avô gostaria que morasse-mos ali- George disse ajudando a menina carregar as malas
- mas ainda nem sabemos se a casa é nossa- Cecília disse colocando seu chapéu com uma fita vermelha ao lado
- seu avô conferiu pra mim que antes de morrer ele iria deixar a casa pra nós dois- George disse abrindo o porta malas do carro.
- porque não vamos viver na Escócia com a tia Lúcia?- Cecilia perguntou
- estamos muito bem aqui na Irlanda, não podemos abandonar a casa do seu avô- seu pai respondeu fechando o porta malasCecília bateu de ombros e entrou no carro, depois o senhor Stuart entrou em seguida dando partida para o meio rural. Com certeza a menina Cecília iria sentir falta da sua escola, sua casa e seus colegas de classe. Agora ela teria de adaptar a uma nova vida.
Depois de uma hora no carro, Cecília começou a ver as montanhas, as árvores e o meio todo verde com muitas flores. Ao longe ela podia ver a casa do antigo avô, bem próximo das pequenas montanhas verdejantes, um sorriso cresceu no seu rosto. Finalmente a menina tinha-se alegrado, desde que a sua mãe tinha falecida ela não colocou um verdadeiro sorriso.
- chegamos!- George exclamou ao entrar no quintal da casa que estava com alguns homens trabalhando nas plantas- bem vindo senhor Stuart!- um homem de cabelos grisalhos segurou na mão de George logo ao sair do carro
- obrigada senhor Bonaparte! Como estão as coisas por aqui?- George perguntou olhando para os homens ao seu redor.
Cecília saiu do carro olhando para os lados, ela nunca tinha visto tantos homens na casa cuidando das plantas, o que será que tinha acontecido? Nem o seu avô colocava tantos homens e mulheres para trabalhar na casa de campo, tinha mulheres jovens e mais velhas de um lado para outro, uns carregavam sacos de roupa para lavar, outras limpavam as janelas manchadas de lama
- pai, o que está acontecendo aqui?- Cecília perguntou sem entender nada, e de repente uma voz irritante soava nos seus ouvidos- senhor Stuart! Mandei preparar um almoço especial para a sua chegada...vamos entrar!- mas o que a senhora Lumiere estava fazendo ali? Cecília não acreditava que ela já estava ali primeiro que eles, o dia tinha começado muito mal, toda aquela movimentação de pessoas era obra da senhora Lumiere
- pai...não disseste que a senhora Lumiere estava aqui- Cecília disse- queria fazer uma surpresa pra ti querida, agora vamos entrar- George abriu o porta malas e tirou a mala da Cecília, uma mulher foi ajudar
- leve a Cecília para o seu quarto se faz favor!- a senhora Lumiere ordenou.
Cecília foi caminhando atrás da empregada, subiram os degraus da casa e entraram num corredor, ao fundo estava o quarto da Cecília
- espere, este não é meu quarto, é ali!- Cecília segurou no braço da mulher.
Quando sua mãe estava viva, a menina acostumava dormir no outro quarto, porque ali se pode ver a mais bela paisagem da casa- mas a menina Lumiere está lá dentro,ela ordenou para ninguém lhe incomodar- a empregada disse
- o que? Mas ali sempre foi meu quarto!- Cecília exclamou triste, a mulher olhou pra ela com um olhar triste
- eu sinto muito menina, mas é o meu trabalho, não posso desobedecer as ordens da senhora Lumiere- a jovem empregada disse com uma voz calma. Cecília foi compreensiva e concordou com a cabeça indo junto da jovem, entraram no quarto e a empregada deixou a mala em cima da cama
- qualquer coisa, é só me chamar!- a empregada saiu do quarto
Cecília correu para a janela e só podia se ver algumas poucas árvores e uma pequena montanha, ela suspirou e se atirou na cama. Parece que a sua vida não ia ser o mesmo de antes, com a chegada completa dos Lumiere na sua vida, sua vida iria se transformar num verdadeiro inferno. A senhora Lumiere era uma pessoa horrível e seu pai estava completamente cego.
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O ᒍᗩᖇᗪIᗰ ᔕEᑕᖇETO ᗪO ᖴᗩᑌᑎO
Fantasy𝙴𝚖 𝚖𝚎𝚊𝚍𝚘𝚜 𝚍𝚘 𝚜é𝚌𝚞𝚕𝚘 𝚇𝙸𝚇, 𝚞𝚖𝚊 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚎𝚜𝚝𝚊𝚍𝚎 𝚊𝚟𝚊𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚊 𝙶𝚛ã-𝙱𝚎𝚝𝚊𝚗𝚑𝚊 𝚝𝚒𝚛𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚜, 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚛𝚞𝚒𝚗𝚍𝚘 𝚝𝚞𝚍𝚘 𝚎 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜. 𝙼𝚊𝚜 𝚗𝚘 𝚖𝚎𝚒𝚘 𝚍𝚊 𝚝𝚎𝚛...