Capítulo 68

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Malia ❤️

Acordo assustada olho pra todo canto e vejo que não tinha sido um sonho, eu realmente estava na casa do Kaique.

Me levanto e vou andando devagar até a sala e ele aparece bem do meu lado saindo do banheiro.

Acabo soltando um grito que faz ele sorrir.

Kaique: Bom dia pra você também.

Ele estava todo fardado, eu apenas o encaro.

Malia: Bom dia. - digo cruzando os braços e dando um sorriso forçado.

Kaique: Escuta, eu tenho que ir trabalhar e..

Malia: Não se preocupa, eu já vou embora, obrigado por tudo oque você fez por mim ontem.

Kaique: Ok, pra onde vai? Eu te levo...

Malia: Não, tudo bem, eu vou sozinha, você já fez de mais por mim.

Kaique: Para Malia, me deixa de ajudar?

Malia: Eu vou só trocar de roupa e já vou sair, se quiser pode ir, não vou roubar nada juro.

Kaique: Então tá bom, deixa a chave de baixo do tapete da entrada.

Malia: Ok, pode ir eu tô bem. - digo encarando ele.

Kaique: Ah, coloquei sua roupa pra lavar, estava... como eu posso dizer dando um aroma não muito agradável a casa inteira. - ele diz rindo e indo buscar, e entrega na minha mão.

Malia: Obrigado, obrigado por tudo mesmo.

Malia: Obrigado, obrigado por tudo mesmo

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Ele me encara e sai e eu fico parada encostada na parede e pensando na minha vida, em oque eu ia fazer partir de agora. Pra onde eu vou se eu não tenho nada, não tenho nem minhas roupas, meus documentos, até meu celular está na casa da Amber, não aguentaria voltar lá e ser massacrada por ela.

Não aguentaria ouvir que a culpada de tudo sou eu, mas não posso ficar aqui sem nada. Me sento no sofá do Kaique e fico pensando a onde os meus erros me trouxeram, me tiraram tudo que eu tinha, e da forma mais dolorosa possível, eu precisava me reerguer mais não sabia como, não sabia por onde começar, não tinha nem terminando a faculdade, como ia me virar sozinha sem meus pais?..

Sou interrompida dos meus pensamentos, quando escuto a campainha tocando.

Será que o Kaique esqueceu a chave?

Me levanto, e vou até a porta e abro bem devagar, ao abrir me deparo com uma moça segurando uma vasilha, que estava com um sorriso enorme e um belo decote, quando os olhos dela batem nos meus, o sorriso some e ela me encara dos pés a cabeça.

- O Juan tá em casa? - ela diz olhando pra minha roupa.

Que nem percebo que era a blusa dele, abraço meus peitos com uma mão e a outra limpo minhas lágrimas.

Descendentes: Um plano incompreendido.Onde histórias criam vida. Descubra agora