Capítulo 82

130 23 0
                                    

Malia ❤️

A dor era insuportável, eu sentia como se alguém estivesse rasgando minha coluna e uma dor de cólica horrível, eu não conseguia nem gritar apenas gemia de dor.

Kaique me pega no colo e corre e me leva pro carro, no caminho eu ficava me contorcendo e sentia como se os ossos da minha costa estivessem quebrando.

Malia: VAI RÁPIDO! - eu grito.

Kaique: Calma amor, estou indo o mais rápido que eu posso.

Ele pega o celular e liga pra Luna e pro médico dizendo que já estava na hora.

Mordia minha mão e gritava mais nada aliviava a dor.

Kaique: Calma amor respira, respira fundo.

Eu respirava fundo e sentia um peso na minha área íntima, era como se ela já quisesse descer.

Chegamos ao hospital e ele me carrega no colo e me leva até a emergência.

Kaique: Pelo amor de Deus alguém atende minha mulher, ela vai ter a nossa filha. - ele grita.

E os enfermeiros correm e pegam uma maca e me colocam em cima, eu seguro a mão do Kaique e ele corre junto comigo, e eu acabo soltando a mão dele e os enfermeiros colocam uma máscara de oxigênio em mim, e me levam até a área de cirugia.

Ao chegar lá sinto minhas costas doerem ainda mais, e a cólica constante. Então meu médico chega e faz o toque.

Médico: Malia calma você está com cinco centímetros de dilatação, vamos te preparar para chegada da sua filha.

Eu respiro fundo e fico me contorcendo de dor e querendo gritar.

Médico: Não grite, por que se gritar você vai perder as forças e pode desmaiar, fique calma.

Malia: Cadê o Kaique? Cadê ele?

Eu dizia desesperada chorando, e logo vejo ele entrando.

Kaique: Oque aconteceu? Por que não estão tirando a minha filha?

Médico: A Malia vai ter parto normal, mas ainda não tem todos os centímetros que precisamos pro bebê nascer, você vai ter que aguentar a dor e fazer alguns exercícios pra poder dilatar mais.

Eu fico chorando e Kaique segura minha mão.

Kaique: Você que ter normal ou não? Se quiser nos pedimos pra fazer cesário, só me diz oque você quer amor?

Malia: Deixa ela vir, vamos ter ela normal.

Ele beija minha cabeça e sinto a dor aliviar por leves segundos e depois ela volta de novo mais violenta do que nas outras vezes, eu nem consegui me mexer mais pois a dor estava insuportável. O médico viu que eu não estava mais suportando e me pede pra fazer força pro bebê sair.

Médico: Vamos lá Malia, conta até cinco e faz o máximo de força que conseguir.

Eu então faço empurro com muita força, pelo menos três vezes e eu estava exausta e meu corpo tremendo.

Médico: Malia continua, não pode parar agora.

Kaique: Você consegue amor, vai , um, dois, três , quatro, cinco e empurra.

Ele dizia segurando minha mão e eu fazia força pra sair.

Kaique: Eu tô vendo a cabeça amor, contínua.

Eu continuo fazendo força e então eu ouço o choro mais lindo da minha vida, vejo Kaique sorrindo e o médico me dá ela, que estava toda vermelha e chorando.

Descendentes: Um plano incompreendido.Onde histórias criam vida. Descubra agora