Respostas - Capítulo 44

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~21/05/2019
CAPÍTULO 44: Respostas

Meus gritos ecoaram pelo local, que havia, dor, silêncio, e gemidos e últimos suspiros.

Algumas pessoas gritavam por socorro, segundos depois ouvia um tiro ou algo quebrando. Não tinha mais os gritos por ajuda.

Apesar do meu terror, eu peguei minha pistola, e corri atrás dele. Como se não houvesse amanhã.

Alguns deles apontaram armas pra mim, eu... não estava pensando, eu só... atirava na cabeça deles. As vezes errava, acertava a bochecha ou a orelha, mas fazia questão de parar para dar o tiro final.

Correndo eu achei um corredor que dava na saída, eu vi Souza pulando o muro com a ajuda de outros.

Matei o cara que tava dando uma ajuda pra ele. Ele cai no chão de forma desajeitada e dá mau jeito na perna.

Souza: ARHHGG...

Eu: ( Olhando fixamente enquanto aponto a arma )*

Souza: Então garoto... o que houve? Não consegue me matar?

Eu: ( Continuo olhando fixamente )*

Souza: Me mata logo, seu pirralho.

Eu: Não posso fazer isso.

Souza: ??? Como é?

Eu: Eu vou fazer algo bem melhor.

Efetuou dois disparos. Retribui o presente dele ao pastor. 

Souza: AAAAAAAAAAAAA, SEU MERDINH*!!!!

Eu: Acho que você não gostou muito disso né? Mas eu lhe garanto, que vai ser a melhor coisa que você vai sentir hoje.

Dou um passo pro lado e estendo a mão como se estivesse apresentando uma pessoa, Jessyca está atrás de mim, segurando uma faca grossa.

Souza fica com um put* medo, começou a tentar rastejar pra uma arma que o amigo dele tinha no coldre.

Ele pega a pistola. Jessyca numa fração de segundo atravessa a mão dele com uma faca.

Ele grita de dor. Mas ela enterrou a faca no chão que era com um pouco de terra molhada.

Começa a chuviscar.

As gotas de chuva caindo em meu cabelo, e depois meu rosto. Me fizeram acordar.

Quando me dei conta, Jessyca estava segurando a faca e girando pra ele sofrer ainda mais.

Ela pediu pra mim sair, e eu a deixei a sós com ele.

Eu saí, queria ver o resto do pessoal, abri a porta e entrei na casa pra ir pra parte da rua.

Antes de fechar a porta eu olhei novamente. Pela curiosidade.

Eu vi ela tirando a faca, e lambendo o sangue na parte lateral.

Jessyca: Agora, você vai entender o que eu senti naquele dia, só que muito... muito pior.

Fecho a porta.

Perda Total - História De Um Verdadeiro SobreviventeOnde histórias criam vida. Descubra agora