Dreams (DRARRY)

37° Capítulo

Draco

Já andei pelo colégio em cada lugar que podia.

Cada lugar que ele estaria, menos na Comunal já que não poderia entrar.

Eu estava com raiva, mas além disso estava decepcionado, magoado...

E isso era muito pior.

Muito pior do que a raiva ou ódio é o sentimento de decepção, ainda mais quando ele é vindo de quem você menos espera.

Eu não queria acreditar, mas depois do que ele falou no banheiro dos monitores sobre o lufano é muito difícil...

Estava no corredor da ala sul e de relance consegui ver uma garota baixinha e morena com a Pansy, sem pensar duas vezes fui até ela.

Hermione e o Weasley eram os únicos que poderiam saber onde o Harry poderia estar.

Essa era a minha melhor chance de poder encontra-lo

A mesma me deu um sorriso, mas ao ver a minha expressão seu rosto mudou de feliz para preocupado.

Hermione: Draco? O que aconteceu?

Draco: Onde está o Harry? - Perguntei o mais calmo que podia, não podia descontar a minha raiva nela, ela não têm culpa do que aconteceu.

Pansy: Draco, o que foi? - Perguntou preocupada.

Draco: Onde está o Harry Hermione? - A ignorei e repeti a mesma pergunta,  Hermione trocou um olhar com a Pansy.

Hermione: Er...Eu não sei, ele não apareceu na comunal a tarde toda... - Falou e eu pensei no lugar que ele estaria.

E assim a minha mente se reluziu, como pude ser tão idiota?

Draco: Obrigada! - Dei as costas para elas e andei apressado até o local em que o Harry possivelmente estava...

A caixa de chocolates ainda estava na minha mão, com certeza devem estar todos amassados de tanto eu ter apertado.

Ao chegar na floresta andei com passos duros até o local, vi o buraco ao lado da rocha que mostrava a passagem para a clareira.

Ele estava ali...

Sempre que saíamos daqui empurrávamos a rocha e colocávamos algumas folhas para que ninguém visse ou descobrisse esse lugar.

Eu sempre transfigurava algo numa toalha para descer essa pequena ladeira de barro, mas hoje não.

Com certeza não!

A única coisa que eu preciso agora é ver o Potter e falar tudo que está intalado na minha garganta.

Como eu fui tão imbecil?

Enquanto estava chorando, pensando em várias formas de podermos nos acertar, ele estava...

INFERNO!

senti uma lágrima vazia descer pelo meu olho e logo tratei de limpa-la.

Ele não merece isso...

Não merece uma lágrima minha!

Me sentei no chão e dei um impulso, enquanto descia por aquela pequena caverna escura meus pensamentos rondavam a minha mente.

Me levantei e rapidamente andei até a claridade do sol.

Ao sair olhei ao meu redor e logo vi ele de costas sentado na grama com a cabeça encostada em seus joelhos.

Não esperei por mais tempo e arremessei a caixa de chocolate no chão, andando com passos duros até ele.