𝐀𝐌𝐀𝐍𝐃𝐇𝐀 𝐏𝐕𝐒Sábado a noite nada para fazer então resolvi arrumar minhas coisas junto com a Lulli, uma amiga da minha mãe, não exatamente amiga, secretaria mas era da família. Estávamos arrumando meu quarto até que escuto a voz da minha mãe um pouco alterada na sala, então eu e a lulli resolvemos descer lá em baixo, assim que chegamos no final da escada escuto ela falar o nome do meu pai. Primeiramente escutei ela falando que eu ia para uma escola um tanto suspeita aí eu tive que entrar no meio do assunto.
Amandha: Nem hoje, nem nunca. Você é louca de achar que isso vai rolar.
Eva: eu não disse que isso ia rolar.
Amandha: cê tem medo dele.
Eva: medo não, eu respeito seu pai.
Amandha: Agora né, porque antes fazia ele de bobo com a torcida do flamengo.
Eva: Eu nunca trai seu pai.
Amandha: não, claro que não. Ele inventou isso tudo.
Eva: Ele disse isso?
Lulli: não tá vendo que ela tá mentindo, Eva?
Amandha: para de se meter lulli.
Eva: AMANDHAAA, você precisa morar com seu pai.
Amandha: Então por que esse papo todo?
Eva: Ele quer que você estude, Amandha.
Amandha: vai ficar querendo.Caminho até o sofá me sentando no sofá com os braços cruzado fazendo um bico enorme.
Eva: Olha só, ou você entra nesse colégio que ele te matriculou ou você vai ter que morar com ele.
Amandha: colégio, que colégio mãe?
Eva: colégio...... Colégio, Lee Rose.
Amandha: Aaaaaaa, cê tá maluca? Eu naquele colégio a semana toda trancada com um monte de patricinha?
Eva: ele não deixou escolha.
Amandha: se ele acha que vai controlar minha vida ele tá muito no equívoco.
Bufo revirando os meus olhos batendo meu pé no chão, logo pego minha bolsa que estava no sofá e subo as escadas batendo meu pé forte no chão por motivo de raiva. eu simplesmente não gosto daquela história, todo mundo fala que aquela merda é lotada de patricinha, aí meu lacinho, aí meu cabelo, aí minha unha... Eu não vou ser torturada desse jeito, não vou nem fodendo e se ele chama que eu vou ele está muito enganado. Subi até o meu quarto e peguei uma mala de viagem, coloco a mesma sobre a minha cama e logo abro ela, pego todas as minhas roupas e coloco na mala, assim que termino pego minha mala e desço novamente para a sala ficando parada na porta principal.
Eva: Na onde você vai?
Amandha: vou fugir, melhor do que ir para aquele colégio e ser controlada.
Eva: você não entendeu que não tem outra saída?
Amandha: eu tenho, não tinha feito minha mala?
Eva: você ia fugir, garota.
Amandha: Idaiii?
Eva: idai que você é menor de idade, Amandha. Seu pai é muito influente e eu não quero perder você minha filha.
Amandha: devia ter pensado nisso antes de falar com ele.
Eva: Eu não falei nada.
Amandha: quem falou para ele que eu tinha sido expulsa da escola?.
Eva: Aí, ele recebeu uma carta da secretaria.
Amandha: Oh mãe, eu não quero me internar naquele colégio careta.
Eva: você vem para cá todo final de semana filha.
Olho ela dos pés a cabeça que se aproxima de mim e eu cruzo meus braços dando uma leve revirada nos olhos.
Amandha: ata muito melhor.
Eva: eu compro quantos Nike que você quiser.
Olho novamente para ela dando um sorriso, talvez não seria tão ruim assim essa escola né.
Amandha: me dá um celular novo Também?
Eva: sem o seu pai saber.
Amandha: hm, vou pensar.
Dou um fraco sorriso e pego minhas malas subindo novamente para o quarto.
𝐍𝐀𝐓𝐘 𝐏𝐕𝐒
Como eu nunca havia frequentado a escola e tinha ganhado uma bolsa tive a oportunidade de conhecer a escola antes das aulas começarem. O doutor Jonas me mostrou a escola dos pés a cabeça mas me disse que eu não poderia conhecer os dormitórios ainda. Avistei um carro se aproximar da gente e desce um rapaz e uma senhora, Jonas os comprimenta pelo jeito essa família era muito rica. Ele falou que ia apresentar os dormitórios para ela, oi??? Como ela pode e eu não, que raiva.
Enzo: É.... Para um homem educado esqueceu de apresentar a gente.Naty: para um homem educado ele esqueceu de dizer que aqui rico pode e pobre não pode.
Enzo: como assim?
Naty: eu pedi para ele deixar eu vê os dormitórios e ele disse que eu não podia.
Enzo: amas, é claro um Barbieri tem seus privilégios.
Naty: é, eu percebi.
Enzo: ih nem vem, eu não tenho culpa de ser neto dela.
Naty: nem eu.
Dou de ombros e me viro para entrar novamente no colégio para acabar de organizar algumas coisas e acabar de assinar algo.
Enzo: pera aí, pera aí...
Escuto barulho dos passes do mesmo se aproximar e a mão do mesmo sobre o meu braço, me viro ficando cara a cara com ele.
Enzo: Acho que já te conheci na festa, a menina que estava acompanhanda com outra, certo?
Me lembro do menino da festa que foi super grosso e apenas reviro meus olhos dando de ombros e me soltando da mão do mesmo. Começo a andar até a entrada da escola e dou um sorriso ao escutar a risada dele, confesso que ele era muito bonito, aposto que não vale nada, nem um real se quer. Hoje era domingo, Amanhã seria o primeiro dia de aula. Me desejem sorte, vou precisar muito.
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𝐋𝐄 𝐑𝐎𝐒𝐄.
Novela JuvenilSe você em meio período de escola na causa imagina uma escola em período integral, imagina a confusão que vai ser, ainda mais quando juntar jovens de personalidades totalmente diferentes que vão tentar conviver em paz, ou quase isso, além de viverem...