Cap. 16 - Eu Quero Você Demais

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Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades.

Já não é segredo o fato de que eu sou bem-dotada. Lauren já notou isso e ela nem me viu sem roupa ainda. Mas essa é a chave do sucesso para quem possui um pênis muito maior do que a média: você não pode sair por aí balançando a sua coisa como se fosse um taco. Você tem que tratar seu pênis premiado como um técnico de futebol trata o artilheiro do time. Um pênis com poder de fogo superior,  é a sua arma secreta e vale ouro se você sabe como usar os outros integrantes da equipe. Em outras palavras: o pênis jamais deve ser a estrela do espetáculo.

A mulher é que deve ser o centro de tudo e ficar em evidência e você tem que fazê-la sentir-se dessa maneira do princípio ao fim. Estimule-a do modo certo. Use todas as suas armas — mãos, dedos, boca, língua, palavras.

Felizmente eu sei empregar muito bem todos os recursos que acabo de citar e pretendo mostrar a Lauren todas as minhas habilidades. Começando pelas palavras.

— Tenho uma confissão a fazer — eu digo.

— Sim?

— Sei que você queria provar que ainda podemos ser amigas quando estávamos assistindo à televisão, mas eu não estava me sentindo tão sua amiga assim.

— Por que não? — ela pergunta, com uma expressão ligeiramente preocupada no rosto.

— Sabe, eu não senti a menor amizade por você quando me perguntei como seria sentir o gosto da sua boca — eu sussurro e a preocupação nos
olhos dela dá lugar a um brilho de excitação.

Seu peito se estufa e se esvazia, subindo e descendo, como se cada respiração estivesse repleta de ansiedade pelo que está por vir.

Eu seguro o rosto dela em minhas mãos, encosto minha boca na dela e então a beijo.
Como uma provocação. Uma provocação suave, lenta e demorada, que fará exatamente o que eu prometi a ela que um beijo faria. Eu esfrego meus lábios nos dela, provando-a, tomando posse de sua boca, e só depois deslizo a língua por entre seus lábios vermelhos e ávidos.

Este não é o nosso primeiro beijo, mas é o primeiro que não está sujeito a ser abortado. É um beijo completo, que cumprirá o seu percurso até o fim.

Seus seios pressionam o tecido da minha camisa. Logo, logo eu darei atenção a eles. Vou conhecer bem de perto e nos mínimos detalhes os fabulosos peitos de Lauren e então dedicarei cada glorioso segundo do meu tempo a explorar minuciosamente o corpo dela.

É assim que eu a beijo. Como uma promessa do que está por vir.

Do que ela terá.

Várias vezes.

Quando interrompo o beijo, passo o dedo polegar pelo lábio superior
dela, como se estivesse marcando meu território. Ela engasga quase imperceptivelmente.

— Você tem gosto de bala de cereja, tequila e pecado — eu lhe digo, enquanto minha mão passeia pelo pescoço dela e meus dedos alisam a pele macia e delicada de sua garganta. — E agora que provei o seu gosto, quero te ver toda, inteira. Quero ver você nua. Durante todos esses dias, fiquei o tempo todo imaginando o seu corpo nu.

— Tire minha roupa, então — ela murmura numa suplica.

— Pedindo assim, com tanta gentileza... — eu digo, deixando minha voz sumir no ar enquanto abro o primeiro botão da camisa, e depois o seguinte. Sinto-me meio atordoada com a expectativa de não apenas ver os seios dela, mas também de tocá-los, senti-los, beijá-los. Tudo ao meu redor parece vibrar. A antecipação tem seu próprio ritmo e é como uma alma aqui dentro do apartamento conosco.

CAMREN: Minha Sempre Melhor Amiga (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora