Que... Sensação de escuridão, mas onde estou?
Ando em frente, vendo uma única luz em meio a escuridão. A sensação de que havia algo me esperando do outro lado. Ao atravessar, vejo com mais clareza. As luzes do lugar cegaram meus olhos, e ao ver oque tinha depois, fiquei surpreso.
Mas que lugar é esse?- perguntei surpreso.
Aquele lugar me parecia uma simples periferia, como as do Rio de Janeiro.
Olho ao redor, vendo diversas pessoas. Via como todas estavam, cobertas por trapos e roupas mais largas e longas.
Mas por que isso? Seria algum tipo de festival? Talvez eu estivesse sonhando.
Ando alguns paços a frente, tentando chamar a atenção de uma pessoa.
Olá, pode me dizer onde estou?- perguntei, mas não obtive uma resposta. Tudo que está pessoa fez, foi se afastar de mim, como se eu fosse algum tipo de monstro.
Olhei para seu rosto, porém oque via era apenas uma máscara.
Ao olhar ao redor, vi que todos olhavam para mim, mas um detalhe me assustava. Máscaras? Por que estão todos usando máscaras? Esse olhar deles, me parece que sou um tipo de leproso.
Ei, onde vai? Eu só quero pedir informação, por favor!- tentei novamente, mas só se afastaram, com medo.
De mim? Eu sou assustador? Nem tive tempo para pensar, pois uma voz chamou minha atenção.
Saia da frente, saia da frente!!- gritou aquela pessoa mascarada.
Foi tudo tão rápido e repentino, que nem tive tempo de agir. Ao invés disso, este estranho me puxou para trás de caixotes que estavam ao meu lado.
Quem é você!?- perguntei quase gritando para ele.
Shhhh- ele fez um sinal com a mão, mandando que eu ficasse quieto.
Nas circunstâncias que eu estava, preferi obedecer, assim saberia melhor oque estava acontecendo.
Procurem, ele não deve estar longe- disse alguém dando comando a alguns soldados.
Oque é isso? Polícia? Mas oque ele fez? Ele matou? Ele roubou?.... Eu sou a próxima vítima?
Um dos guardas chegava próximo aos caixotes, com certeza iria nos ver. Não sei oque fazer. Ele chega perto e segura um dos caixotes, mas antes que ele pudesse nos ver, um barulho chama a atenção de todos ali.
Como em uma câmera lenta, a máscara de um senhor de idade cai e se estilhaça no chão, com os cacos quicando levemente até que todos olhem para seu rosto descoberto por sua máscara, mas coberto por seu capuz.
Você!- diz a voz em comando- Detenha a ameaça.
Dois guardas seguram seguram o homem que suplicava por clemência.
Por favor, não- disso o homem com lágrimas nos olhos.
Todos ao seu redor nada diziam ou faziam, apenas observavam. Suas máscaras escondiam suas feições, mas seus murmúrios de medo e preocupação rodavam por todo o lugar.
O soldado aponta uma lança para ele, e com um brilho azul forte, o homem gritava e agonizava de dor, morrendo enquanto sua pele acinzentava e suas cinzas se espalhavam pelo chão.
Vamos procurar mais a frente- diz a voz que comandava todos.
Os soldados pelo som de armaduras, correram rapidamente para outra rua.
A pessoa misteriosa saiu de trás dos caixotes e começou a andar como se nada tivesse acontecido.
Ei, onde vai!?- perguntei a ele.
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SOCIETY OF MASK
RandomUm garoto acorda em um mundo diferente onde todos os habitantes usam máscaras, e tira-las aparentemente significa uma sentença de morte. Tentando sair desse mundo percebe que há vários mistérios, despertando a curiosidade neste protagonista.