O ENCONTRO NA FABRICA

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Estamos bem próximos de onde devíamos.... finalmente vamos salvar Naikara e Fanzy e.... pra ser honesto eu não sei oque esperar, eu sabia que esse momento chegaria, mas agora que chegou estou com medo e ansioso... espero que dê tudo certo e que nós não tenhamos que matar ninguém...

-Você sabe que isso pode acontecer né?- diz a voz em minha cabeça.

-Eu sei... Mas não tô pronto pra tirar a vida de alguém...- digo a voz.

-Por mais aterrorizante que pareça você sabe que vai precisar alguma hora...- diz a voz, se calando logo em seguida.

Ele tem razão... Eu não quero fazer isso e tenho medo de precisar, não sei oque me aguarda, mas não posso perder as esperanças.

-Legis. Como está seu braço?- pergunto a ele.

-A está melhor garoto, não se preocupe- diz Legis.

-Tá inchado. E se não fossem as ataduras estaria sangrando mais- diz Slayer.

-Fique calado- Legis diz a Slayer.

Legis quer mesmo me proteger e não quer mesmo que eu me preocupe... Slayer ao menos não tenta esconder isso de mim, nós sabemos que Legis está mal, mas ele não vai admitir isso pra gente tão cedo. Estamos seguindo viagem e acho que estamos bem próximos daquela cidade, ainda não sabemos como vamos encontrar Naikara e Fanzy, mas vamos dar um jeito...

Slayer derrepente desacelera a van devagar até parar.

-Slayer por que você parou?- pergunto a ele.

-A partir daqui provavelmente vamos enfrentar perigos maiores- diz Slayer- se alguém aqui quiser desistir disso a hora é agora- diz Slayer olhando para nós.

Olhamos para Slayer com olhares determinados.

-Então vamos chutar a bunda daquele filha da puta- diz Slayer colocando sua máscara e acelerando a van.

Olhamos ao redor e posso ver que parece ser uma cidade industrial, cheia de fábricas e com poucas casas.

-Parece que essa é a pior de todas- digo em voz alta.

-É mesmo- diz Slayer.

Vejo Legis segurar em seu ante-braço com as ataduras.

-Legis... tem certeza que pode lutar?- pergunto a ele.

-Sim senhor- diz Legis.

-Senhor?- Slayer pergunta.

-An..... garoto, garoto... Eu quis dizer garoto- diz Legis.

Estranho... Continuamos andando dirigindo pela cidade, não encontramos muito coisa diferente ou chamativa até agora.

-Arg. Mas que cheiro é esse?- pergunta Slayer.

-Aí que nojo- digo em voz alta.

-Legis já falei pra avisar quando for fazer isso seu cu podre- diz Slayer.

-Oque!? Mas não fui eu- diz Legis.

-A então só pode ter sido o garoto- diz Slayer.

-Eu!? Por que não pode ter sido você?- pergunto a Slayer.

-Por que eu não faço isso- diz Slayer.

-Quem peidou ta com a mão amarela- digo a eles.

Os dois olham para as palmas das mãos.

-Isso é algum tipo de feitiço humano?- pergunta Slayer.

-Pensei que humanos não tinham magia- diz Legis.

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