Estamos caminhando nessa nova cidade que acreditamos ser a última até a cidade onde Naikara e Fanzy estão. Por mais estranho que pareça não me sinto mais seguro em meus próprios pensamentos, acho que sentir uma voz na sua cabeça é normal, mas deixa de ser normal quando ela fala com você sobre uma minhoca gigante sendo controlada por um minerador.... parando pra pensar não tem nada nessa frase que me pareça normal, mas não tenho tempo pra isso agora. Estamos andando cobertos e encapuzados sem a van, Slayer acha que aquela coisa tá nos rastreando de algum jeito e acha que tem haver com a placa da van. Ele também disse que a van anda sofrendo de mais nesses últimos dias... não entendo bem o amor dele por aquela van, mas eu até que concordo já que ela só não foi explodia ainda por que Slayer não deixa nada muito grave acontecer a ela.
-Essa cidade está mais escura que as outras- diz Legis.
-Acho q vamos precisar dormir na van por turnos de novo- diz Slayer.
-Fiquem todos atentos e não chamem atenção- diz Legis.
-Saquei, vou ser discreto- digo a eles, mas minha barriga ronca auto logo em seguida- hehehe- riu sem graça.
-Melhor acharmos algum lugar pra comprar comida- diz Legis.
-Podemos caçar e assar ratos, são uma delícia quando feitos direito- diz Slayer.
-Aí que nojo, humanos não podem comer ratos eles trazem doenças- digo a ele.
-Mesmo se eles tiverem magia e talvez gosto de bala?- Slayer me pergunta.
-A eu acho que eu sobrevivo a um ratinho- digo a ele.
-Você não vai comer ratos, vamos arranjar comida normal pra você- diz Legis.
-Tem ratinhos de gelatina se quiser- diz Slayer.
-Não ensentiva ele- diz Legis.
Deve ser assim que é ter pais...
Ouvimos um barulho de galho quebrando.
-Quem está aí?- pergunta Slayer sem ter resposta.
Olhamos ao redor, mas não vemos nada.
-Talvez tenha sido só um animal- diz Legis.
-É talvez... enfim, vão para a van que eu vou caçar oque comer- diz Slayer estendendo a mão com a palma aberta e invocando a van em um beco mais a frente.
-Não caçe ratos- diz Legis.
-É jeito de dizer, cabeçudo- diz Slayer.
Legis me estende sua não para eu segura-la e nos leva até a van. Ficamos sentados lá conversando por um tempo até Slayer chegar.
-Assim os elfos transformam magia em pó, e as transfere para objetos, dando assim origem as minhas flechas- diz Legis que explicava sobre a magia em suas flechas.
-Uau. Super legal Legis- digo a ele.
-Obrigado garoto, mas me surpreende bastante os humanos não saberem sobre a magia- diz ele entrigado.
-Acho que nós não temos maturidade para usar magia- digo a ele.
-Mas por que? Vocês criaram tantas coisas sem a magia, imagene se a tivessem em seu poder- diz Legis.
-Nós também criamos guerras, brigas e outras coisas ruins que se tivesse magia envolvida com certeza seria pior- digo a ele.
-A entendo...- diz Legis se calando.
Acho que acabei deixando um clima ruim.
-Ei Legis- chamo por ele- se magia é algo tão bom assim, por que vocês também tem coisas humanas como carros e coisas assim?- pergunto a ele.
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SOCIETY OF MASK
RandomUm garoto acorda em um mundo diferente onde todos os habitantes usam máscaras, e tira-las aparentemente significa uma sentença de morte. Tentando sair desse mundo percebe que há vários mistérios, despertando a curiosidade neste protagonista.