Nota da autora:
hey hey, como dito, aqui está a minha história com o xiao.
é sim, confesso, sou xiaodete ;-;
eu não consegui pegar ele, mas logo logo ele vai entrar na minha casa (senão, vou chorar)
enfim, eu decidi que a história terá em média 3 ou 4 capítulos, apenas. não quero fazer algo longo.
me perdoem se houver algum erro, revisei várias vezes, mas pode ter passado algum despercebido ;-;
boa leituraaa!******************
Lumine não se cansava, nunca era o suficiente. A distância não fora um obstáculo para que decorasse cada mínima expressão do recluso Guardião Yaksha. Indiferente, na chuva ou no sol, dia ou noite, calor ou frio. Em todos os meses que se hospedou no Wangshu Inn após o confronto contra Osial, a portadora de fios dourados nunca capturou um sorriso sequer do adeptus. E isso a instigava.
Vez ou outra eles encontravam-se por acaso na sacada do albergue quando seus horários de refeições coincidiam e conversavam, ou melhor, ela conversava. Xiao era um homem de poucas palavras, porém, atento a tudo que a viajante proferia. O tofu de amêndoas tornava-se mais doce quando a ouvia praguejar, tão valente e amável. Ela irradiava uma energia ardente, que inexplicavelmente atraía o Yaksha, algo que ele não se lembrava de sentir há eras. E isso o intrigava.
— Lumine, por que estamos aqui em cima? — A pequena fada questionava. — Paimon está cansada.
— Mas você flutua. — Lumine respondeu ofegante, escalava o pico de uma montanha. — Eu estou fazendo todo o trabalho duro.
— Ah! Não seja malvada e injusta com Paimon! Flutuar é muito cansativo também! — Irritada, reclamou estridente.
O resmungo da companheira não atalhou o que a viajante buscara. Finalmente no topo, ela apoiou as mãos nos joelhos e, gradativamente, o ar retornava aos pulmões. As íris cor de ouro percorreram a magnitude do penhasco, procurando à distinta flor.
— Vai dizer a Paimon o que viemos fazer aqui?!
— Estou procurando... Ah, achei! — Lumine comemorou a colher quatro flores brancas, quase translúcidas. Qingxin. Ela dedilhou as pétalas suavemente com a ponta dos dedos.
Eram as flores preferidas de Xiao, Verr Goldet disse, e, de certo modo, combinavam com ele: somente encontravam-se nos solitários picos das montanhas de Liyue, cresciam sobre circunstâncias especiais e poucos se atreviam a procurá-las.
— Qingxin?! Todo esse trabalho por qingxin?! Mas por quê? — Paimon interrogou. — Deveríamos estar nos despedindo de Liyue comendo o cardápio inteiro do Restaurante Wanmin ou do Wangshu Inn, e não nesta montanha!
Uma aguda dor alfinetou o coração de Lumine ao lembrar-se que este seria o último dia antes de regressar à Mondstadt. Ela queria entregar aquelas flores como presente de despedida para o adeptus, embora não soubesse conscientemente o porquê queria fazê-lo.
Ele salvou a minha vida na batalha contra o Deus Vórtex, nada mais justo do que recompensá-lo, certo? É só por isso... Apenas gratidão.
Lumine queria acreditar nas razões racionais, embora seu inconsciente soubesse a verdade, esta que não era recente.
— São para o Xiao... — Murmurou, levando a flor próxima ao nariz para absorver seu aroma, terno e gracioso, e entendeu o porquê do adeptus gostar delas.
— Argh! Já não bastar deixar Paimon de lado para passar tempo com ele e agora isso! — Esbravejou, cruzando os braços. — Por que quer agradá-lo?
— Ora, bem... Err... — Ponderou na resposta mais aceitável, mas a mente da garota congelou. — Ele sempre foi legal conosco.
— Ele quase não fala. — Paimon retrucou.
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Is This Happiness | Genshin Impact
Fiksi PenggemarLumine não se cansava, nunca era o suficiente. A distância não fora um obstáculo para que decorasse cada mínima expressão do recluso Guardião Yaksha. Indiferente, na chuva ou no sol, dia ou noite, calor ou frio. E isso a instigava. Xiao era um homem...