Diagnóstico: Doido por amar demais

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Jimin soltava risinhos pela face corada do rapaz e após um beijo em sua bochecha ele desejou boa noite e abraçou a cintura do outro que observou a cena com o coração em chamas! Jungkook se sentia a pessoa mais leve do mundo, quase flutuava, dentro da cabeça dele era quase impossível sentir um amor daquele modo tão singelo, tão gostoso..
Jeon depositou um beijo nos fios claros e ajeitou-se tentando pegar no sono, mas em sua cabeça só havia Jimin rodopiando como se fosse os planetas em volta do sol, ele sorriu para si mesmo e aos poucos foi adormecendo acabando por apagar com o nariz entre o cabelo cheiroso do outro que ressoava baixinho.
A mãe do rapaz foi ao quarto checar se já haviam chegado por conta de não ter ouvido o carro entrar, quando abriu a porta sorriu vendo a cena e encheu seu coração de felicidade ao saber que o filho estava bem e feliz, ela suspirou baixinho e foi a cozinha preparar algo pra comer e deitar novamente. Assim que o dia raiou, o alarme de manhã começou a incomodar, tanto Jungkook quanto Jimin que ainda continuava o abraçando.

-Ai, que inferno do caralho!- resmungou tampando o rosto com o travesseiro logo ouvindo aquele som se auto silenciar.

-Hora de levantar, Gukie!- a voz rouca e doce que invadiu seus tímpanos o fez retirar o travesseiro do rosto e encarar o loiro que coçava o olho sorrindo pra si.- Bom dia.

-Eu to acordado ou to sonhando?- Jimin estranhou a pergunta e beliscou Jungkook que resmungou de dor.- Por que fez isso?

-Sempre que tem essa dúvida tem que beliscar pra ver se dói.

-Eu tava tentando ser romântico.

-Ah... Desculpa!- gargalhou se jogando em cima do corpo alheio.

-Vou acabar me acostumando com isso e me dar mal.- suspirou.- Você tá tão cheirosinho. Não quero trabalhar.

-Jimin não quer ir pra casa...

-Você me prometeu com um beijinho!- fez bico.- Minnie vai ficar tudo bem e eu vou ficar o tempo todo olhando o celular.

-Jimin não sabe como mandar mensagem, a mãe leva o celular.

-Se acontecer algo você pode me ver no trabalho, mas só se acontecer algo, ok?

-Tudo bem, prometo.

Os dois como de costume levantaram e foram direto fazer suas higienes, essa onde até uma escova para Jimin havia na casa agora. Jungkook como sempre preparou o café da manhã que seria ovos mexidos, torradas e um típico cafézinho para esquentar o corpo!
O loiro já deixava a mostra aquele biquinho triste que fazia o acastanhado se morder de raiva, ele não queria levar Jimin embora, muito menos deixar sob a supervisão de alguém com zero responsabilidade.

-Minnie, ta tudo bem?

-Uhum, só não quero ficar mal hoje, mas não controlo.

-Ei, vai dar tudo certo, eu to aqui.

-Eu sei, to te vendo!- o acastanhado gargalhou enquanto mordia a torrada, as vezes um erro de comunicação ocorria nesses tipos de coisa com o loiro.- Guk, você sabe onde consigo um celular?

-Roubando?

-Isso é coisa de gente ruim!- deu a língua.- Se eu pedir pra mãe ela não vai me dar, me acha muito sem maturidade.

-Tem muita coisa que sua mãe te acha incapaz, não é?

-Tem....Jimin queria até perguntar como fez pra entrar na faculdade!- fez bico.

-Você quer tentar?

-Quero. Gosto do que Jungkook faz, é bonito! Mas muita coisa a mãe diz que não consigo fazer e isso me incomoda porque eu sou normal, só que com uma condição especial, qual o problema?- Jungkook estava desmasiadamente encantado com as palavras que sairam da boca do loiro. Jimin não era incapaz, fizeram ele pensar desse modo..

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