Capítulo 4

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O que tá acontecendo? Isso não faz sentido nenhum os dois se conhecerem, um cara chique e um cara sem noção dono do caos.

– Vocês dois se conhecem? Isso é uma brincadeira né? – perguntei desesperada, os dois se encaravam com ódio, e com toda a raiva do mundo, Eren com deboche e Reiner assustado.

Porem os dois tinham uma fisionomia de raiva e decepção.

– Você nessa decadência Jaeger? Realmente, eu não esperava isso de você. – Reiner dizia, segurando a maleta com força, e Eren segurava a arma com força.

– Faz muito tempo que não te vejo amigo...

Reiner parecia nervoso e tremendo, eu tenho que impedir antes que eu faça uma cova pra esse cara.

– 4 anos, não é? – Eren dizia calmamente, com um tom sombrio, a única coisa que decidi fazer foi dar um passo para trás e pegar meu celular sem que eles percebam.

Os dois começaram uma discussão e estavam concentrados em ofender um ao outro, e digito o número do Armin, eu preciso da ajuda dele.

Eu ligo umas três vezes e nada até que ouço um estralo, era a arma de Eren.

– Eren, não faz isso! – fico na frente do Reiner, que se assustou com a minha ação.

– Idiota, por que não me avisou que estava em perigo? Que estava quase sendo expulsa dessa casa?

Eren dizia apontando a arma ainda para Reiner, que tremia igual um cachorro.

– Por que você não se importa com ninguém Eren, só com você mesmo.

Eren abaixou a arma e olhou para Reiner novamente e o loiro se encolheu.

– Você tem cinco minutos pra sair do meu morro.

Ele sai andando firme, olho para trás e Reiner está pensativo, obviamente por quase ter tido uma bala na cabeça.

– Vai embora, quer morrer dessa vez pra valer? – perguntei, e ele me deixa falando sozinha, vou para fora e vejo ele correndo pelas escadarias.

– Ei, menina. – ouço uma voz me chamando e olho para cima vendo um garoto jovem com um fuzil na mão me encarando, ele parecia chocado ou assustado.

– O Eren quer falar com você, agora. – suspirei e obedeci, andando rápido e subindo os becos com medo de ser morta, e acabo chegando pegando um atalho mais fácil.

– O que você queria falar comigo? – perguntei para o homem que estava encostado de costa no muro mais alto do morro.

– Você ainda quer morar naquele lugar chamado casa? – Eren perguntou sereno, e olhei para a paisagem horrível.

– Não, nem aqui no morro, eu quero sair desse lugar.

Eren gargalhou, e franzi o cenho, por que ele é tão debochado?

– Você nunca vai sair daqui, não vou deixar garotinha até por que, você vai ser dona disso tudo.

Eren apontou com a arma, para toda paisagem que tinha ali, e revirei os olhos bufando sem paciência e realmente, seria muito satisfatório joga ele dali.

Ele chegou perto de mim e passou a mão dele pelo meu cabelo, ele cheirava a maconha e ao mesmo tempo a hortelã, e isso me deixava tonta pelo odor forte.

– Você vai acabar percebendo, que vai ter a liberdade se ficar comigo aqui. – assoprou meu rosto e senti mais ainda o cheiro da maconha.

– Sai, você cheira a maconha demais, fica longe de mim.

Empurrei ele, cobrindo o nariz enquanto ele me olhava sereno, e...feliz?

Mas o que ele falou, será que vale a pena ser dona disso tudo com ele? Ele não me conhece e eu não conheço ele, eu tenho medo dele me matar ou algo do tipo.

Depois de uns minutos de silencio, ouço um estrondo e me agacho no chão assustada, e um par de tiros começa a acontecer, barulhos de gente gritando, tiros e um helicóptero enorme com um homem atirando onde os bandidos estão.

– SMITH VEM PRA CÁ!! – ouço Eren gritando enquanto ele estava atirando nos policiais que tentavam subir as escadarias.

Corro agachada até ele e acabo sentindo uma ardência no meu ombro, não consigo sentir meu ombro e meu corpo parece cair no chão.

Eu levei um tiro.

– MARIA!! – o moreno gritava comigo, e eu tento me esconder perto de suas pernas, enquanto ele atirava com raiva nos olhos, eu não consigo ouvir e enxergar nada, só tento estancar o sangue que escorria.

Eu respirava fundo e meu braço estava dormente, eu não consigo sentir nada, é como se eu estivesse anestesiada.

– Ei! Olhe para mim, você não pode desmaiar ou dormir! Não feche os olhos, olhe pra mim garota!

Eren dizia agachado, e olhei para os olhos dele da cor esmeralda, não havia brilho nos olhos dele, só rancor e raiva.

Ele parecia desesperado, vejo um homem pequeno e parece ser Levi pelo tamanho.

– EREN DEIXA ESSA GAROTA AÍ!! TEM MUITO POLICIAL! – uns garotos gritam e encosto minha cabeça nos tijolos ali.

Eles até que estavam certos.

– EU NÃO VOU DEIXAR ELA AQUI MORRER!

Minha roupa que era branca se tornou vermelha, eu ainda encaro seus olhos em pânico.

– Por que tão barulhento? – acabo ficando mole e perco a consciência por completo ficando no silêncio.












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Apareci aqui pra avisar que o negócio vai ficar meio tenso!! preparem seus corações ae!!
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