Capítulo 19

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Oieeeee❤️

Boa leitura 💫

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  Nem se ela estivesse encostado em um fio desencapado de eletricidade sentiria tamanha descarga elétrica em seu corpo,E com ele não era diferente.

E então assim como fora iniciado o beijo terminou.

Teddy e Cristal abriram os olhos ainda sem se afastar e se encararam.

Ela corou terrivelmente enquanto ele parecia querer esconder um sorriso malicioso.

-An an. - spok limpou a garganta – Annn, creio que o tabelião tenha muitos assuntos para tratar ainda hoje. Eu já estou de saída, gostaria que eu lhe acompanhasse até a porta? - ele perguntou em um despacho evidente.

-Sim, você tem razão meu jovem. Foi um prazer Senhor. - estendo a mão para Teddy, que relutante se afastou de Cristal e apertou a mão do velho – Senhora. - beijando gentilmente a mão de Cristal.

Senhora… Cristal com certeza teria caído na gargalhada se não fosse seu rosto queimando absurdamente.

-Bom, - Renata disse com um sorriso insinuante – também vou indo. Não quero estragar a noite... de vocês.

Abraçou Cristal com força e sussurrou um “boa sorte” em seu ouvido.

-Quer que eu… - ela interrompeu Teddy.

-Não precisa, eu lembro o caminho até a porta. Obrigado. Boa noite. - ela disse lhe dando um abraço meio desengonçado.

O silêncio incomodo, fazia o barulho do salto de Renata parecer extremamente auto, até a porta finalmente bater, anunciando que Renata já havia saído, e que agora restava só a eles na imensa casa.

  Eles trocaram um olhar envergonhado em meio ao silêncio e então Cristal foi a primeira a se pronunciar.

-Onde deixo minhas coisas?

-Oh, sim, claro. Onde estão suas malas?

-Lá fora. - ela disse fazendo uma
careta.

-Tudo bem, eu te mostro seu quarto, e enquanto toma banho eu pego as suas malas pra você, e então você se arruma. - ele disse quase que somente para ele ouvir.

-Me arrumar para quê?

-Vamos sair para jantar. Comemorar nosso casamento. - ele disse irônico – E se dermos sorte, encontramos algum fotografo para tirar fotos que estampem as revistas de amanhã.

Cristal e engoliu seco.

Oh sim, claro, aparecer em revistas. Quem nunca fez isso? É tão normal e natural! 

Ela quase gritou. Não conseguia acreditar no que sua vida se tornará. Não mesmo.

-Venha, me siga. - ele disse começando a caminha.

você tem que manter o foco,isso é so um acordo completamente profissional. Tudo vai acabar dentro de alguns meses,e tudo vai voltar a ser como antes." - ela disse a si mesma enquanto subia as escadas logo atrás de Teddy.

Após uma pequena familiarização com a casa, Cristal enfim entrou no banho.

  Dispensando a banheira, preferiu o chuveiro, admitindo que tudo naquela casa era extremamente grande e luxuoso.

Com cuidando para não molhar os cabelos, ela tomou um bom banho quente e secou seu corpo com a toalha aveludada branca.

Abriu a porta com cuidado, e como Teddy prometeu estavam suas malas à sua espera.

  Pintando bem o olho com delineador e rímel, optou por um blush fraco e um batom meio rosado.

Quanto a roupa, não teve o que escolher, afinal a variedade se resumia em um vestido florido de verão, e outro mais longo vermelho e tomara que caia. O tradicional sapato preto de salto, lhe fez parecer bastante apresentável, para uma capa de revista.

  Soltou os cabelos, escovando-os com delicadeza e foi em direção a porta.

  Já estava no final da escada quando Teddy pareceu sentir sua presença e se virou apressado.

  O olhar faminto lhe varreu o corpo, guardando cada curva acentuada na memória, e quando os olhares finalmente se encontraram, ele sorriu travesso.

-Nunca conheci mulher alguma que fosse tão pontual!

-Prazer. - ela disse sorrindo sem jeito.

-Vamos? - ele disse apontando para a porta.

Ela assentiu o seguindo.

  O esportivo vermelho já estava a espera deles do lado de fora da casa.

  Entrando pela primeira vez em um carro tão caro, ela não pode deixar de notar o conforto.

  Não ousou olhar para Teddy ou falar com ele durante todo o trajeto.

  Por algum motivo ficar perto de Teddy a deixava encabulada.

  Talvez fosse pela forma como ele a olhava. Talvez fosse por sua tremenda cara de pau… ou talvez ainda por sua doce ironia que lhe atormentava. 

A única coisa que ela tinha certeza era que teria que conviver 6 meses com aquele homem. Gostando ou não.

  O carro finalmente parrou despertando-a de seus pensamentos, e ele a convidou com a voz um tanto rouca.

-Vamos querida?

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Amor por Contrato: CriseddyOnde histórias criam vida. Descubra agora