Capítulo 21

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~on bagacerisses~

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-Talvez numa próxima. Já terminou a sobremesa? Podemos ir embora? - ela disse querendo mudar de assunto.

  Teddy fez um pequeno sinal para o garçom que de longe já entendeu o que era. Em questão de minutos Teddy já tinha pagado a conta caríssima sem reclamar.

   Bom se ele pagou o preço absurdo de 1 milhão para se casar, um jantar naquele restaurante não devia nem ser... considerável.

-Dívidas de jogo? - ele perguntou lhe oferecendo o braço.

-O que? - ela perguntou sem entender.

-O motivo de precisar de dinheiro. - ela riu.

-Tenho cara de quem fica apostando em maquinas?

-Tem razão. - ele disse pensando - Mas são dividas?

-São contas que eu tenho que pagar. - ela disse sem graça enquanto eles saiam do restaurante.

-Se não você morre? - ele brincou.

-Mais ou menos isso. - ela respondeu seria.

Ele a encarou surpreso.

-É uma fugitiva da policia? - ela riu.

-Talvez. - dessa vez ela brincou - É isso que da se casar sem conhecer a mulher direito. Pode estar dormindo sob o mesmo teto de uma maniaca.

-Se for maniaca sexual, por mim tudo bem. - ele disse tentando se manter sério.

-Talvez. Mas não vamos transar. - ela o alertou.

Ele virou na sua direção sorrindo.

-Está vendo o meu carro?

-E alguém conseguiria não ver um esportivo vermelho daqueles? - ela perguntou franzindo o cenho.

-Olhe do outro lado da rua. - ele alertou.

-O que tem de mais?

-Fique olhando. - ele pediu.
E quando cristal menos esperava, um pequeno flash surgiu.

-Estamos sendo fotografados. Espero que goste da idéia de aparecer em todas as revistas amanha de manhã.

Ela ficou nervosa.

-O que vamos fazer? - ela perguntou alarmada.

-Apenas sorria. - ele aconselhou passando o braço ao redor de sua cintura.

  Continuaram andando em silêncio até o carro. Porém ambos com um pequeno sorrindo nos lábios.

-E agora? - ela perguntou quando chegaram no carro.

-Agora a gente se abraça. - ele alertou já a apertando em um abraço.

-É assim que ele vai ver que estamos casados? - ela perguntou se sentindo estranha ao retribuir ao abraço.

-Bom, se você quiser me beijar... - ela o interrompeu.

-Eu não disse isso.

-Mais pensou. - ele disse em seu ouvido, a provocando.

-Não, eu não pensei, agora me largue. - ela disse brava.

-Não.

-Me largue, ele já tirou fotos o bastante. - ela insistiu.

-Não. E se você continuar brigando eu vou ter que te beijar para não parecer isso.

Ela ficou quieta e paralisada diante de tal alternativa.

-Boa garota. - ele disse enterrando a cabeça no seu pescoço e alisando seus cabelos com a mãos esquerda.

-Deu? - ela perguntou impaciente - Acabou? Podemos entrar no seu caro e ir pra sua casa?

-Nossa casa. - ele a corrigiu se separando dela.

  Ela forçou um sorriso, e se apoiou no carro esperando ele abrir a porta.

  Quando o carro finalmente arrancou, e eles ficaram em "segurança" ela virou-se sorrindo para Teddy no volante e lhe deu um soco com um pouco de força no antebraço.

-Ai... - ele disse com os olhos arregalados - é baixinha mais a mão é pesada.

-Eu não usei nem um terço da minha força. - ela se gabou.

-É mas não faça mais isso, por favor. - ele pediu revirando os olhos - Eu nem sei o porque de estar apanhando.

  Ela ficou quieta e voltou a virar para frente se aconchegando no banco.

-Então... tem alguma coisa a ver com plantação de algum tipo de droga ilícita?

-oque?

-O motivo do dinheiro. - ele disse revirando os olhos - Você planta maconha?

-Talvez.

-Hum... que interessante.

Ela sorriu.

-Seus pais sabem que você precisa de muito dinheiro?
O sorriso dela enfraqueceu.

-Sim.

-E eles vão te matar se descobrirem que se casou por contrato?

-Sim.

-E você é virgem? - ele perguntou virando-se para encará-la.

-Eu sabia que você queria chegar aqui. - ela balançou a cabeça e respondeu - Não. - ela disse voltando a sorrir.

-A cabra não tem nada a ver com isso certo?

Ela gargalhou.

-Talvez. - ela brincou divertida.

   Teddy ficou em silêncio. Ela não era tão pura assim. Sorriu com um certo ar de malícia, e ela pareceu perceber.

-teddy, você sabe não sabe?

-Sei o que? - ele perguntou ainda sorrindo.

-Que entre agente não vai rolar. - ela disse seria - Esse casamento é de mentira. Você e eu estamos casados por conveniência e ponto.

-Tudo bem. - ele disse ainda sorrindo.

  Por enquanto estava tudo bem, mas dentro de uma semana, talvez um mês, ela estaria na sua cama, ofegante e a bera de um orgasmo.

-Legal. - ela disse sorrindo - Acho que vamos nós dar bem afinal.

-É vamos. - ele concordou.

-Bom, - ela pensou melhor - talvez apenas não iremos nos matar. - ela brincou se afundando mais no confortável banco enquanto via a paisagem fora da janela passar depressa.

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~continua👀?

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