Capítulo 4

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Notas iniciais:

Olá meus amores!

Sim, estamos de volta! Gostaria de agradecer a todos pela paciência e carinho que tiveram comigo e com a história, sei como pode ser chato e inquietante uma pausa de história, como leitora eu entendo isso.

E felizmente meu semestre acabou e agora tenho todo o tempo livre para me dedicar a escrever e atualizar as histórias. Talvez tenhamos atrasos pois estou prestes a me mudar e todo o processo é simplesmente terrível e cansativo (embala e desembala coisas. Monta e desmonta móveis), mas ainda teremos as duas postagens semanais.

Tudo bem?

E sem mais enrolação, boa leitura a todos!!

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Jace Roxwell

O despertador berra seu som estridente e sinto minha cabeça latejar, infelizmente para ele, eu já estava acordado. Bato a mão sobre o aparelho e o silêncio.

Graças ao bom Deus, Scott aliviou sua amarra sobre nós e permitiu que tirássemos uma folha neste fim de semana. Estávamos atolados de compromissos sociais, um álbum em fase de gravação é uma turnê atrasada.

Grande merda.

E como se não bastasse toda essa bagunça sobre meus ombros, ainda precisava lidar com um demônio que me persegue a cada hora do meu dia. Um maldito pesadelo que tem um sorriso maldosamente bonito, um humor ácido e a porta de uma habilidade de me enlouquecer.

Bárbara Bravanel, a única mulher no mundo que teve a coragem de me rejeitar. Não uma, duas ou três vezes, perdi as contas quando meu orgulho se reduziu a uma ervilha murcha e esfarelada.

Alcanço o celular em meio ao emaranhado de lençol e verifico minhas notificações. Há algo sobre os caras e depois uma variedade infinita de mulheres as quais não veria mais, porém nenhuma de quem eu queria.

Frustrado, jogo o edredom para o lado e levanto da cama. Calço os chinelos e caminho para fora do quarto. O apartamento está silencioso e organizado, o que significa que Lucy passou por ali.

Ah sim, Kaydan ficou muito puto quando soube que eu pagava sua governanta para cuidar do apartamento uma ou duas vezes ao mês, o homem era ciumento até com a pobre mulher.

Valentina teria um trabalho árduo com aquele monte de merda rancoroso. Obviamente todos nós já sabemos como tudo acabara, Kaydan não é muito bom em disfarçara sua atração pela mulher, ou pelo menos, não pode disfarçar sobre ela. Só espero que ele não foda tudo e acabe me atingindo com os seus problemas.

Bárbara já é um redemoinho temperamental, se colocarmos sua melhor amiga no meio, a mulher nos caçará e venderá os restos mortais na DeepWeb.

Verificando o relógio decido que irei resolver meus problemas logo pela manhã, assim se minha primeira abordagem der errado terei o resto do dia para pensar em alguma coisa. E se tudo der errado levo comida para ela.

Abro a geladeira e pego um galão de leite, abro-o e bebo alguns goles direto da embalagem. Por costume, olho para os lados esperando que um chinelo voe na minha direção ou que a voz de minha avó soe gritando um sonoro "garoto filho da puta, está bebendo direto no galão de novo?".

Guardo na geladeira e retorno para o quarto. No closet pego uma calça jeans surrada, camiseta cinza, tênis, um par de óculos escuros e um boné com a aba curvada.

Faço minha higiene matinal rapidamente e verifico minha aparência no espelho sobre a pia. Deplorável, resultado da festa que fui.

Espero que os óculos cuidem desse problema. Antes de sair, recolho minha carteira, celular e chaves do carro.

O Erro - Série Amores de Vegas, Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora