Chapter Two

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Mais um dia e aqui estou eu escrevendo novamente. Eu não tenho nada de melhor para fazer, só fico preso em casa por causa do meu tesão incontrolável.

Droga, não é só porque tenho esse problema que eu tenho que ficar como a Rapunzel, presa sem poder sair.

Eu não vou abaixar as roupas no meio da rua, empinar minha bunda e dizer: ME FODAM!

Eu só tenho pensamentos obsessivos com sexo e desejo de transar 24 horas por dia, não significa que vou me prostituir ou sair dando para qualquer um.

É o que Charlie - que super me entende - tenta convencer a Sam.

Mas Sammy é teimoso, tudo que ele diz é: "O Dean não saí de casa até que eu pense em alguma forma de contornar essa situação".

E ele sempre fala isso, parece um robô. Eu já estou a três meses sem sair. Esqueci completamente como é o mundo real do lado de fora, eu nem sequer aguento mais olhar para as paredes, já sei até o comprimento e largura de cada móvel desta casa.

Sammy decidiu me trancar em casa porque simplesmente fui pego no flagra dentro do armazém de um Supermercado com um amigo de infância.

E eu estava com Sammy neste dia, ele estava no setor das comidas fitness - cheias de frescura - que ele curte comer. E enquanto eu andava pelo mercado, dei de cara com Mike, um amigo de infância, joguei meu charme para ele e quando vi, estávamos dentro de uma área restrita só para funcionários do mercado. Eu estava de calças abaixadas até o joelho enquanto Mike me fodia com a mão em minha boca para abafar meu gemido.

Como se fosse adiantar alguma coisa...

Uma mulher nos pegou no flagra e nos repreendeu. Fui obrigado a mostrar quem era responsável por mim - mesmo eu tendo 19 anos, já sendo de maior - e a levei até Sam que até então estava alheio a situação.

A mulher não deu chilique, disse que dessa vez deixaria passar, mas que se ocorrer novamente ela me denunciaria para a polícia.

Sam ficou tão puto naquele dia, eu até cheguei a pensar que ele me daria um soco. O coitado não podia nem me xingar, quem dirá me bater, ele sabia que a culpa não era minha, eu tinha um problema incontrolável. Então desde aquele dia ele me proibiu de sair.

E aqui estou, na merda, entediado e excitado.

Definitivamente...

Se você pudesse ler a minha mente, você estaria tendo um orgasmo.

Estou no meu quarto. Ouço a porta da sala se abrir e deduzo ser Sam chegando.

Antes de sair, ele disse que havia achado algo que pudesse me ajudar e que iria conferir. Não sei o que era, e nem sei se me importo.

Ele chega na porta do meu quarto e fica ali me encarando prestes a dizer algo.

Sammy não entra muito no meu quarto, ele acha que só por eu ser um 'insaciável', que eu transo com a maioria das coisas no meu quarto. O que não é bem coisa de sua imaginação... Um frasco de desodorante aqui, outro ali... Enfim... Sam fica constrangido.

- Eu achei uma coisa... Achei um psicólogo para você! Já marquei uma consulta para amanhã de manhã - ele diz animado, era como se um peso tivesse saído de seus ombros.

Talvez eu realmente fosse um peso...

- Certo, mas Sammy...

- Não se preocupe, o doutor não é nem de perto atraente para você - ele fala brincando com os dedos na frente do quadril.

- Bom... Se você diz... Qual o nome dele?

- Metraton - responde.

- Ugh, com um nome desses, ninguém é considerado bonito.

ɴʏᴍᴘʜᴏᴍᴀɴɪᴀ | ᴅᴇsᴛɪᴇʟOnde histórias criam vida. Descubra agora