capítulo 8

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Quem é vivo sempre aparece!

Desculpem a demora, estou tendo que traduzir só pelo celular e eu não uso o Google Tradutor né, e como os capítulos são grandes, tô demorando. Vou continuar atualizando e se tudo der certo, semana que vem estou com o computador de volta.

Sem mais delongas, boa leitura!

Na manhã de sexta, Hinata acorda com calor, entediado, e com um incômodo no meio das pernas. Não é como se aquilo não tivesse acontecido antes, mas não acontece com frequência, e Hinata nunca lembrou propriamente de um sonho que tenha causado isso.

Dessa vez, porém, diferente do habitual, Hinata se lembra. Detalhes e partes, mas era o suficiente para ele se contorcer de vergonha. Ele olha para o relógio - falta uma hora até ele precisar estar pronto para ir até a escola. Ele pensa se deveria ou não fazer algo sobre seu probleminha, ou apenas virar para o lado e esperar isso ir embora.

Enquanto ele tenta decidir, pesando os prós e contras, a imagem de mãos mornas e firmes passam pela sua cabeça e decide por ele; suas mãos indo para dentro de suas
boxers e pressionando seu membro bem alerta.

Hinata suspira contra seu travesseiro; ele não lembra de ter estado tão sensível das outras vezes que ele que lidar com isso ele mesmo. Decide que é melhor esquecer da culpa porque ele se sente quente demais e deixa sua mente viajar, e começa a passar a mão pelo corpo.

Os ombros largos de Kageyama vêm a sua mente, o jeito que os músculos da sua perna se contraem quando ele vai pular, o cheiro da sua camiseta; seu visual quando está sem camisa, ofegante e vermelho sobre Hinata. Hinata pensa que deveria se envergonhar ao pensar nessas coisas, mas é tão gostoso quando ele move a mão que, pela primeira vez, ele quer prolongar a sensação.

Ele escuta Kageyama falando seu nome, mas não do jeito que ele sempre faz; suspirando e necessitado e um tanto quando baixinho, e tão certo. Não Hinata, também, Shouyou... Como soaria deslizando da língua de Kageyama? Esses pensamentos o levaram a imaginar a língua de Kageyama na sua pele, contra seu pescoço, qual seria a sensação de a sentir lamber na parte de dentro de suas coxas. Hinata gira na cama e pressiona o rosto no travesseiro para abafar o gemido que estava borbulhando em sua garganta.

Hinata impulsiona o quadril contra a própria mão e o lençol, finalmente fechando o punho em volta de seu membro. Está quente e duro e ele já sente como se estivesse chegando no ápice, mas ele não quer. Ele queria que Kageyama estivesse ali, porque não é tão bom com sua própria mão, quando comparada com a maior de Kageyama. Ele não sabe quando começou, mas, ultimamente, sempre que Hinata se toca, ele pensa sobre aquele aperto firme, as mãos que levantam para ele e juram o tornar invencível. Ele pensa sobre essas palavras deixando os lábios de Kageyama e de repente sente um líquido quente contra a palma de sua mão, molhando seus lençóis, e sufoca um gemido.

Ele gozou embaraçosamente rápido, e xinga Kageyama contra seu travesseiro. Ele definitivamente, absolutamente não vai contar a Kageyama sobre isso. Ele vai, de qualquer maneira, encurralar Kageyama e o fazer pagar, por essa droga de sonho, aquelas drogas de mãos e a promessa idiota de invencibilidade.

Depois, por mais que se sinta aquecido e aliviado, Hinata não consegue voltar a dormir. Ele está muito ocupado pensando no que Kageyama diria se estivesse aqui ("Você realmente gozou só por pensar nisso, idiota?"). Pior, ele pensava em Kageyama sendo sua conchinha maior; eles nunca ficaram desse jeito, mas Hinata acha que não se importaria em testar. Estar próximo a Kageyama é bom, mesmo que ele roube os cobertores e ronque um pouco (apesar de jurar que não faz isso). É incrível tudo que você aprende sobre uma pessoa apenas dormindo uma noite juntos.

i can do better - kagehina {pt. version}Onde histórias criam vida. Descubra agora