A Força Desse Amor - Turma Da Mônica Jovem

Sombras Do Passado

Edgar - CADÊ A GAROTA? - Perguntou enquanto andava nervoso envolta de seu trono.

Trevas - B-bem... Acho que há essa hora nem devem estar mais por aqui. - Disse ainda cambaleando pela pedrada que levou.

Edgar - O quê??? Vocês a perderam? Mas, como uma garota conseguiu fugir de um pitbull, 4 ogros e 2 lobos?

Trevas - Ela teve um amigunho pra ajudá-la, ui- Disse ele massageando sua cabeça com a pata para aliviar a dor.

Edgar - E Pelo menos sabe se a Magali já está no reino??

Trevas - Não sabemos. Ou eu ia atrás da garota dentuça ou atrás da Magali né, os dois não dá!! Ta pedindo demais.

Edgar - O QUE?? COMO OUSA FALAR DESTA MANEIRA?

Trevas - D-desculpe... E-eu V-vou ver se ela já c-chegou mestre.

Edgar - Pelo visto terei que mudar meus planos. Usar essa garota dentuça para trair Magali até aqui foi por água abaixo, vocês são imprestáveis! Mas tudo bem, meus planos iniciais ainda estão a todo vapor. Pensando bem, acho que a sobrinha da Nena pode não ser uma ameaça, apesar de ter os mesmos poderes que os bruxos da lua. Se derrotei a velha, vou poder massacrar sua sobrinha facilmente! Enquanto isso não acontece... vou conquistando vila por vila, povo por povo, até chegarmos ao reino, que será o último local a ser dominado, e por fim a coroa será minha!! Do jeito que os guardas de Luna estão fracos e despreparados, vai ser fácil dominá-los. E ainda poderei transformar aquelas criaturas meigas e mágicas em meus escravos e claro em minha fonte de poder!! - Edgar admirava uma grande esfera brilhante e branca flutuando sobre suas mãos. Tudo aquilo era seu grande poder. O brilho era tanto que clareava todo o local e iluminava sua pupila.- Será excelente! Depois de tanto tempo, finalmente tudo entrará em ordem! Como sempre teve de ser!

----------------------

Mônica - ...O que eu quero saber é como vieram parar aqui? Toni me contou sobre vocês. Seus nomes, o que faziam... Sei que me enganaram.

Liliam - Bem... Também é uma longa história, fia... - Envergonhada, ela responde. Mas logo se aproxima de Cebola - Venha vou ajudar seu amigo - A mesma, ajudá-o a se sentar numa das cadeiras. E Mônica se senta na outra em seguida.

Alberto - Pelo visto as mordida foram feia.

Mônica - Bastante... Quase que a gente vira comida de lobo. Se bem que, me sinto muito culpada de ter atacado aqueles cachorrinhos, vai ver nem tiveram culpa, coitados.

Cebola - Ah cachorrinhos… cachorrinhos… estavam longe de ser! Aqueles lobos eram extremamente rápidos e fortes!! Arrgh - Disse ainda sentindo muita dor.

Mônica - Não deveria estar reclamando de dor, se não fosse por você, não estaríamos nessa situação! - Ela lembra, enquanto ele revirava os olhos, incomodado.

Liliam - Não se preocupem. Temos poções certas pra essas dores de mordida. Afinal pra vivê numa floresta cheia de criaturas perigosas, é priciso se privinir - Liliam vai até um cômodo e volta com um pequeno frasco em mãos. Cebola tira a camisa demonstrando que realmente as mordidas estavam bem profundas em seus músculos. Possivelmente poderiam infeccionar em pouco tempo. Liliam borrifa rapidamente onde haviam mordidas, nos ombros, peito e braços. Em questão de segundos as feridas começam a cicatrizar.

Cebola - Calamba... Como é possível?

Alberto - Aqui, tudo é possive meu fio.

Liliam - Essa poção acelera a cicatrização, inda vai fica um poquin dolorido, mas tá livre de infecção. E pro seu pé Mônica, temos essa pranta anti-torção. É só amarrá essa foia no tornozelo que em meia hora já está prontinha pra otra.