Vencemos?

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Maria Cebolinha naquela noite, sem conseguir pregar os olhos, começava a ser atormentada por seus pensamentos.

- Mais um dia se passou, e nada do meu irmão voltar, Penha parece focada em seu objetivo de revolucionar tudo. Parte da turma praticamente virou escrava dela, fazendo até os caprichos mais idiotas como, limpar seus sapatos favoritos, separar suas bijuterias... Ela já se sente uma rainha no meio de nós. Passei o dia todo nesse quarto, enquanto Cascuda e Carmem traziam comida pra gente, escondido dos Androids e nos contavam cada coisa que teriam que fazer. Eu como alvo principal, tenho que permanecer aqui, trancada junto com o restante dos pais que já avisados do ocorrido de que a revolucionária estava aqui, aceitaram permanecer quietos por dica do Franja, e ainda tivemos que enrolar os pais da Denise, Xaveco e DC dizendo que estavam na casa de um amigo buscando ajuda e que logo voltariam. O restante da turma que ainda não aceita a ideia de "se jutar a ela", permaneceu aqui comigo o dia todo, no maior tédio e preocupação. Precisamos ganhar tempo, ir enrolando, mas, sinto que não vai adiantar muita coisa. Penha pode estar distraída por enquanto, já que está tão feliz pelo seu quase domínio completo. Mas por quanto tempo isso vai durar? Eu queria muito estar com a minha família de novo... Maninho, onde você está? Por que não volta logo? - Maria observava o quadro onde ela, seu irmão e os pais, estavam felizes, curtindo um piquenique no parque. Ao lembrar desse dia, ela derrama uma lágrima sobre a foto.

Dudu - O que está fazendo? Está tudo bem? - Ao acordar e ver Maria sentada num canto do quarto, desviando de alguns que dormiam no chão, ele se aproxima.

Maria - Ta.

Dudu - Larga de ser mentirosa.

Maria - Não começa. E Não, não estou bem mesmo, mas não tem muito o que fazer...

Dudu - Parece que é o fim do mundo, mas não é, ainda tem solução.

Maria - Uma solução bem perigosa por sinal. E se não voltarem? Se a Penha decidir matar a gente antes? Uma hora essa enrolação toda não vai colar mais.

Dudu - A gente acha uma solução. Franja está tentando descobrir como desativar esses robôs, se ele descobrir rapidamente, estamos salvos. A vida é como andar de skate, em meio a quedas, é preciso persistir, até mesmo quando a gente se machuca, não podemos desistir de tentar. Sua familia, mesmo longe continua sendo sua familia, com certeza estão pensando em você e farão de tudo para voltar, não te deixariam sozinha. E enquanto eles não estão aqui pra cuidar de você... bom... eu... eu estou.

Ela desvia o olhar da foto, observando o rosto do amigo e dá um sorriso, feliz por ouvir aquilo. Precisava saber que tinha alguém do seu lado naquele momento difícil.

Dudu - Olha, eu também estou com medo, mas é preciso estarmos juntos pra enfrentar isso tudo, se apegando na força um do outro, fica mais difícil cair. Eu tô aqui com você e irei sempre te apoiar.

Maria - Obrigada... - Sorrindo, eles se abraçam, num abraço forte e reconfortante. Aquilo fez seu coração se encher de esperança, cicatrizando a ferida novamente.

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Furioso o dragão cinza passava dizimando boa parte dos combatentes do reino de Luna.

Cebola - Dloga, só esse dlagão já ta acabando com uns 10 de nossos guardas, tudo de uma vez...

Xaveco - Pois é, assim vai ficar complicado...

DC - Calminha Cebolácio, você se estressa demais meu caro inimigo de cabelo estranho... É só levarmos ele pra um local mais afastado, assim não tem perigo.

Denise - Finalmente uma ideia genial saiu da cachola desse menino... E podem deixar essa parte comigo... - QUIAAA - Novamente em seu formato de Águia, ela sobe aos céus, em direção ao tal dragão.

A Força Desse Amor - Turma Da Mônica JovemOnde histórias criam vida. Descubra agora