Amor sobre quatro rodas (2)

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(Notas da Corvus):

Gente, desculpaaaaa por demorar para postar, sério, desculpa mesmo!

Espero que não desistam de mim. 

Mas sobre a parte de hoje, ela tem mais uma continuação que foi postada hoje junto, e lembrando, tudo que acontecer na prova prática do Alex é ficcional, por que eu nunca fiz uma ou dirigi um carro, então não pense que quando vocês fazerem uma será assim, o que eu usei foi em base de várias pesquisas a respeito, mas igual nunca tive uma experiência certa para dizer como realmente é. Enfim, boa leitura!

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Tudo havia ocorrido tranquilamente. Alex engoliu o medo e cumprimentou Edgar Riggs, o examinador que passaria trinta minutos dentro de um carro com ele, e o pai do garoto por quem era apaixonado. Os acontecimentos passaram rápidos pelo loiro que nem conseguia focar direito nas coisas ao redor, quando viu, já estavam dentro do carro vermelho de seus pais. Suando frio, buscou o máximo de informações sobre o que aprendeu naquela semana, mas parecia que tudo tinha sumido.

Ele respirou fundo e deu seu primeiro passo. Colocar a chave, dar partida e checar para ver se tudo estava em ordem, Luke o ajudou com essa ordem, seria fácil. Já feito e pronto para começar, uma vozinha gritou em sua cabeça, era Reggie. "Uma vez reprovei por esquecer o cinto de segurança, aconteça o que acontecer, não esqueça isso Alex", a voz do baixista salvou-o de um erro básico. Puxou e encaixou o cinto vendo o examinador fazer o mesmo enquanto o encarava seriamente.

— Pronto? — falou o homem rabiscando a papelada em sua prancheta.

— S-sim. — Alex não sabia ao certo se estava, mas não conseguia olhar na cara da pessoa ao seu lado. "Vai dar certo, são só alguns minutinhos", tentava se convencer enquanto ajeitava os espelhos retrovisores e apertava com força o volante.

— Vamos sair desse estacionamento e você dará a volta na praça, depois volta e estaciona nesse mesmo lugar, pode ser ou ficou em dúvida sobre algo? — o homem ajeitava os óculos enquanto falava, o olhar parecia entrar friamente no loiro que apenas concordou com tudo já iniciando a saída do local. — Não precisa correr garoto.

O caminho até a rua foi fácil e o trajeto que deveria ser feito já estava planejado na cabeça de Alex. Eles saíram e o ar quente entrou pelas janelas abertas fazendo seus cabelos balançarem. O Sr. Riggs não tirava os olhos do loiro, analisava cada movimento e de vez em quando passava o lápis sobre suas folhas, aquilo deixava Alex nervoso, mas não desviava os olhos da rua.

Com quase a volta da praça pronta, tiveram a primeira sinaleira vermelha. Alex parecia que ia explodir a qualquer momento, o calor e o nervosismo não combinam com ele e parecia ser tudo que sentia no momento. Mas o que aconteceu deixou-o mais surpreso e envergonhado.

Eram vinte segundos parados esperando abrir o sinal, pessoas passavam atravessando a rua, chegando diretamente na entrada da praça, mas dois jovens pareciam muito familiar dentre a multidão. Eles atravessaram com passos mais devagar, os olhos focados no carro em que Alex e Edgar estavam. Ajustando a visão por causa do calor, o loiro reconheceu que em suas costas havia algo, algum instrumento encapado, provavelmente tocariam na praça, pensou. Mas o sorriso foi fatal, eram Luke e Reggie e estavam acenando para ele com espontaneidade, só o guitarrista fazia um gesto de quem estava de olho no examinador. Alex deu graça a deus que o homem não reparou naquele gesto. Na verdade, ele reparou em seus amigos e seu rosto se contorceu de um modo estranho, talvez tivesse se lembrado deles.

Os mortos tem MUITO a falar (One Shots- JATP)Onde histórias criam vida. Descubra agora