CARTAS FRAGMENTADAS

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Oi solidão
Você aqui novamente?
Fiquei surpreso ao rever seu rosto
Teu retorno foi tão de repente
Imaginei nunca vê-lo de novo
Perdão por não ser mais um amigo presente
Tu me fez mal por toda vida até eu lutar pelo seu fim
É que encontrei a felicidade em mim
E hoje caminho abençoado por um lindo anjo Serafim
Então sente-se comigo hoje
Iremos festejar nossa amizade cruel
Beberemos juntos todos os drinks disponíveis está noite
E perceberá suas marcas deixadas em mim escritas neste papel

A chuva que cai atinge toda a minha amargura
Minha alma sente medo de sí mesma por suas escolhas futuras
E no meu peito invade um sentimento de vazio
Será que esse é mesmo o melhor caminho?
Vos aconselho a procurar tua fortaleza
Que te protege mesmo lotado de defeitos por todos os lados
Pois o amor é o que lhe move pouco importa seus pecados
Seguindo com erros e acertos construindo os próximos atos

Você sempre soube que meu sonho é a luz
Mas tu deixaste tudo tão escuro
Por que não pega em minhas mãos e me conduz?
E me levaste até esse novo mundo
Onde homens convivem com anjos e demônios
Onde os seres sombrios caminham nesse bosque sujo
Onde minha caneta não acaba a tinta
Onde minha escuridão não me assombra sozinho
Talvez isso seja o meu destino

Essa angústia sinto no meu peito por ser o escolhido
Vocês querem um ser perfeito que pelo mal é instruído
Lutando por uma farsa sem defeito movido a medo
Que fede a desespero de ser excluído
Então que seja inibido
Removido da face da terra
Não sou mais o ser proíbido
Porém o falso poeta
Que escreve falsas verdades
Com falsos destinatários
A falsos profetas
Singelo ao irônico
E se tiver próxima cena é o filme dos três patetas
Monotonia essa sua vida de tentar pregar peças
Dando uma de Loki sem ser Deus só com trapaça ativada
Querendo por fogo no circo contando essa mortal piada

Já amei pessoas que não me amaram
Já acreditei em mentiras que se realizaram
Já olhei em olhos que me amaldiçoaram
Não me arrependo eram tão lindos
Como o sol que reflete toda a maré
Era um anjo que não praticava o bem como mulher
Ela dizia que era sua por toda noite escura
Eu admirava a elegância de suas roupas mas sempre a preferi nua
Usava um vestido vermelho que entrelaçavam todas suas curvas
Descobri que a Diaba Veste Prada e me levava pras alturas
Quis me levar até os céus pra me mostrar de onde veio
Nunca entendi porque de lá ela foi expulsa
Me questionei ao perceber que toda pintura antes vista perdeu seu brilho
Pois encontrei a mulher mais bela entre todas as artes enquanto vagava como andarilho
E tu lembra como terminou o conto do viajante?
Que teve seu fim no topo do monte?
E se foi lotado de dúvidas
Ainda não sei se ele teve todas suas respostas
Mas sei que a vida o respondeu a ele muitas.

Já amei pessoas que não me amaramJá acreditei em mentiras que se realizaramJá olhei em olhos que me amaldiçoaramNão me arrependo eram tão lindosComo o sol que reflete toda a maréEra um anjo que não praticava o bem como mulherEla dizia que era sua ...

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