My air

The night we met- Cap 18

                                Lis POV

-Chegamos.-Zabdiel diz desligando o carro.

Antes mesmo que eu responda ele desce rapidamente e da a volta no veículo.

-Sanhorita...-ele diz após abrir a porta do passageiro e estende a mão pra mim.

-Obrigada.-digo saindo do carro segurando sua mão.

A noite estava perfeita, o céu estrelado se fez o principal cenário.

Caminhamos lado a lado e procuro a mão de Zabdiel entrelaçando nossos dedos.

Ele pareceu surpreso com a minha atitude, nossos olhares se encontraram e sorrimos.

Logo ele puxa minha mão ainda junto a sua e deixa um beijo no dorso da mesma.

*deem play na música*

-Uau.-digo olhando em volta.

O lugar é lindo, suas diversas luzes imitam estrelas. Uma música suave tocava baixo trazendo total harmonia.

-Você gostou?-ele pergunta puxando a cadeira para que eu sentasse.

-Eu amei. Você é bom nisso.- o elogio.

-Cada detalhe importa quando se é para alguém especial.-ele diz olhando no fundo dos meus olhos.

Meu coração respondia a Zabdiel de uma forma impressionante. Com ele não existiam inseguranças e nem os medos que eu sentia ao lado de Christopher.

-Obrigada por tornar essa sexta-feira sem graça tão especial.-digo tímida.

Ele sorri em resposta e novamente beija minha mão.

Logo o garçom se aproxima colocando uma garrafa de champanhe na mesa. Duas taças são servidas e agradecemos ao rapaz.

-A que vamos brindar?-pergunto segurando a taça.

-Que tal brindarmos a nós?-ele diz sorrindo de canto.

Eu só posso estar vivendo um conto de fadas, não é possível.

-Ok, então a nós e a essa noite incrível que só está começando.-digo inclinando a taça para que tocasse a de Zabdiel.

Ele me olhava com tanta ternura que por um momento pensei ser um teatro.

Pedimos nossos pratos e optei por um risoto de camarão, ele pediu o mesmo.

A conversa fluía naturalmente, falamos sobre tudo. Ele me contou um pouco sobre sua adolescência, primeiro amor e várias outras coisas.

O mais incrível disso tudo é saber que até um assunto bobo se torna especial se for falado com ele.

-Você ja namorou, Lis?-ele pergunta.

-Já, uma vez.-digo desviando o olhar, esse assunto sempre me deixa desconfortável.

-Uma vez? Impossível... quer dizer, você é linda e qualquer cara em sã consciência se interessaria por você.-ele diz dando um gole no champanhe.

-Eu sempre fui muito independente, um relacionamento nunca foi algo essencial pra mim.-digo indiferente.

-Ah, então você não tem esse objetivo?-pergunta e sinto decepção em sua voz.

-Não é isso. Eu quero sim me apaixonar, casar, ter filhos.-digo e logo continuo.- O ponto é que não procuro pelo amor, se for pra ser sozinha tudo bem. Me amo acima de tudo e só ter a mim mesma já basta.