XVI - Viver ou Morrer

78 7 0
                                    

(Sandra POV)
Via o carro incendiar-se, mas antes vi Damon fugir, sem ele me ver. Entretanto, pensava se tinha feito bem salvar o Sam. Estava desmaiado no chão. Enquanto, o olhava refletia se ele seria útil para alguma coisa. Se não me servisse para nada também, dava uma boa refeição. Não podia deixa-lo ali, então, levei-o para uma fábrica abandonada que era bastante longe do local do acidente, por isso não havia problema em deixa-lo aqui. Amarrei-o a uma cadeira, pois assim tinha a certeza de que ele não fugia ou que pedia ajuda. Estava farta de esperar que ele acordasse, se demorava mais alguns minutos, nem saberá o que aconteceu. Por fim, começava acordar. Parecia que estava bêbado, mas aos poucos acordava!
" Onde é que estou?"- Pergunta ele sem saber se estava lá alguém.
"Por fim acordaste! Mais alguns minutos e eras a minha refeição."
" Quem és tu? És uma deles?"
" Tantas perguntas, para uma só resposta."- Respondo eu, ao avançar na claridade."- O meu nome é Sandra, e se te estás a referir ao Damon, sim sou como ele."
" Mas, afinal quantos são vocês?"
"Nesta cidade somos alguns, mas no mundo... Perdi a conta há uns séculos atrás."
" Quando sair daqui vou vos matar a todos!"
" Isso se saíres daqui vivo. Mas isso fica para depois. Tenho de pensar para que serás útil."
Enquanto pensava em alguma maneira de ele ser útil, comecei a contar-lhe porque estava ali. Comecei por falar no meu casamento e acabei a dizer que queria ver o Damon na palma da minha mão. Como é óbvio, ele não ligou nada à conversa, mas também não era para isso que ele estava ali. De repente, várias ideias surgiram-me. Todas pareciam boas, mas tinha de pensar com mais clareza e tempo.
(Marie POV)
Sentia-me mal por ter mentido ao Sam, ele sempre foi meu amigo e ajudou-me em tudo, e eu só lhe sabia mentir. Ele vai ficar zangado comigo quando descobrir que lhe menti. Acho que agora já era tarde de mais, por esta altura ele já estava em casa de Damon. Só de o imaginar a ser preso ficada revoltada comigo mesma, mas continuava chateada. Foi até ao meu escritório estava decidida em telefonar-lhe, mas quando cheguei ao telefone ainda pensei mil vezes. Por fim, ganho coragem e marco o número da Sam. Chamava, chamada, chamava... Ele não atendia, talvez já estivesse na PJ a interrogar o Damon, então telefonei para o escritório. De lá, também ninguém atendia. Será que deveria ficar preocupada? Voltei para a sala e sentei-me no sofá. O tempo foi passando e o telefone não tocava. Passado um hora, o telefone volta a tocar:
"Estou..."
"Daqui é a secretaria do inspector Sam."
Com estas palavras comecei a ficar preocupada, o que mais viria a seguir, porque sentia um grande aperto no coração...
" Não tenho boas notícias para lhe dar, ahhh, não sei como lhe dizer isto..."
" Por favor, diga-me o que se passa?"
" O Sam, morreu..."


A Minha Professora é uma VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora