XIII - Factos Irreais

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(Marie POV)
Tal como Sam, eu saio do bar, voltando assim para casa, triste e transtornada com o que tinha ouvido. Como eu fui capaz de desculpar o Damon? Quase me vinham lágrimas aos olhos de tanta raiva por me ter deixado levar pelo meu aluno. Mesmo assim, eu agora não sabia o que fazer. No caminho, parei à beira dum pequeno lago, não me apetecia ir para casa com a cabeça cheia de problemas. Fiquei a olhar para o reflexo na água, talvez, ao olhar-me, eu pudesse livrar-me deste misto de sentimentos.
(Sam POV)
Saí daquele bar a saber uma coisa, a Marie conhecia o suspeito. Afinal eu sei reconhecer quando alguém está a mentir. Infelizmente eu não podia afirmar isto com 100% de certeza, pois este caso mexia com os meus sentimentos. Fui até a DIC (departamento de investigação criminal) para obter os dados completos do suspeito. Ainda só tinha uma fotografia e o nome. Ao abrir o ficheiro que me tinham mandado da base de dados, encontrei um erro dos grandes. Dizia que o tal de Damon já estava morto, o que era impossível. Liguei ao colega que me tinha enviado os dados e ele confirmou o que estava escrito. Não é possível! Depois de ler o relatório completo, vejo que o suspeito morreu justamente aqui, nesta cidade.
Não podia haver mais coincidências! Eu não conseguia acreditar nisto!
Liguei a uma colega do registo civil, que me informou acerca de um facto interessante, pois a Marie tinha-se apresentado como tutora de dois alunos e foi ver os registos do suspeito, uns dias antes do incidente. Depois de um tempo à espera, cheguei a uma morada, mas já era demasiado tarde para lá ir e eu também já estava cheio de sono, que já vinha de alguns dias atrás.
Ao amanhecer, arranjo-me rapidamente e dirijo-me aquela misteriosa morada. O que irei eu encontrar?

A Minha Professora é uma VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora