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A biblioteca não é lugar para cadáveresA

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A biblioteca não é lugar para cadáveres
A.K

— Se eu me atrasar por sua causa eu prometo lhe dar um bom tapa quando sair desse banheiro. - A garota berrou contra a porta enquanto a socava.

— Já estou aqui, sem estresse. - O garoto passou a mão sobre a própria camiseta polo e iniciou seus passos para fora da escola junto a amiga.

Era como uma tradição todo fim de tarde Akaashi e [Nome] caminharem juntos até a biblioteca pública para aproveitarem uma boa leitura após um dia árduo.

— Que livro acha que devemos ler hoje?

— Polícia...

— O que? Não gosto de livros policiais, mas se você quer, podemos tentar...

— Não! - Interrompeu — A polícia está ali. - Os olhos da garota se dirigiram as viaturas acumuladas na frente do prédio.

Ambos correram em direção ao proprietário do local, Shuji, um idoso amigável apaixonado por crianças.

— Não vamos ocupar muito do seu tempo, só precisamos investigar a biblioteca. - Um desconhecido, que deduziram ser o inspetor, disse.

— O que está acontecendo? - [Nome] perguntou com aflição em seu olhar feminino.

Kazuo Tamada está desaparecido desde ontem e o último local a qual ele foi visto foi aqui. - O detetive respondeu.

— Takagi! - Com as mãos na cintura e um olhar amargurado, o superior o repreendeu. — Não saia contando detalhes do caso para qualquer um.

Tamada? - A garota levou o indicador ao queixo. — Esse nome me é familiar.

— Aquele garoto mais velho, lembra? Achei estranho o fato dele não ter vindo a escola hoje. - Akaashi murmurou.

— Senhor! - O perito se aproximou. — Procuramos por todos os lugares. Dos espaços mais movimentados até os menos movimentados, mas não encontramos nada.

— Parece que foi uma busca inútil. - O inspetor murmurou com um olhar decepcionado. — Mil perdões pelo incômodo. - Com um curvar respeitoso, os oficiais se retiraram do local.

— Mil perdões pelo inconveniente, podem entrar crianças. - Sorriu amigável logo acompanhando todos para dentro.

Shuji estava triste, o que foi percebido por Akaashi, que abandonou o próprio livro e acariciou as costas do idoso.

— Tudo bem, senhor?

— Vocês acham que Tamada ainda está vivo? - Sussurrou tristemente.

— Ei! Claro que está, só não sabemos onde.

— Com certeza ele está bem. - [Nome] adicionou. — A polícia vai encontra-lo. Fique calmo.

Logo uma pequena melodia se iniciou e [Nome] a conhecia muito bem.

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