Duskwood - O mundo paralelo

Número desconhecido

O começo da tarde na cidade de Monterhill era absurdamente quente, eu observava as crianças jogando bola  na rua somente com roupas de banho, eu sentia tanta falta de ser criança de novo, eu me sento na beira da janela  e pego meu celular, eu queria tirar uma foto daquele momento, sempre gostei de guardar momentos em que me trazia paz,  tenho fotos até da minha mãe retirando um bolo fresquinho no fim de tarde, era perfeito, eu já estava ajustando a câmera para focar precisamente no momento em que as crianças iriam jogar a bola pro ar, quando aparece uma notificação, fui adicionada a um grupo, no momento eu perdi toda a concentração no que eu estava fazendo e me voltei pro grupo , me ajeitei no puf da janela e abri as mensagens, era um grupo com seis pessoas, um deles começou a digitar :

Eu realmente não a conhecia, por que ela teria enviado meu número a essas pessoas? Logo após desaparecer isso parecia muito uma pegadinha, mesmo assim continuei a conversar  :

Isso era absurdamente loucura já, eles me consideravam suspeita de um sequestro sendo que eu nunca vi essa garota, eu preciso por um ponto final antes que isso piore:

Eu perdi a noção de quanto tempo permaneci sentada observando o fim da tarde, pensando em toda a conversa do grupo, será que era mesmo real? Será que eu estou envolvida em um desaparecimento? Eu olho pro celular em minhas mãos, e decido procurar no YouTube, e lá está o vídeo do noticiário da cidade de Duskwood desaparecimento de Lily Danfort, eu não conseguia parar de ver o vídeo tantas vezes, até que recebo outra notificação de um número desconhecido :

Essa pessoa não esta me acusando em vez disso quer que eu banque uma de detetive? Isso é algo que a polícia tem que resolver, eu preciso cair fora disso. Havia de passado apenas alguns minutos mas parecia horas eu precisava pensar e descansar, minha cabeça estava a mil, nada disso era piada ou brincadeira, me levanto do puf e vou em direção a sala de estar , estava quase na hora da minha mãe chegar do hospital, derrepente a campainha toca, assustada ando devagar até a porta, e verifico pelo olho  mágico quem poderia ser, havia somente um pacote e nem sinal de um entregador, eu lentamente abro a porta e pego o pacote logo fechando a  bruscamente e a trancando, parecia uma caixa de sapatos muito leve, me sento no sofá da sala e coloco o pacote sobre a mesa de centro e observo com cautela, vai que pode ser uma bomba, recebi mensagens estranhas hoje, vai que aquelas pessoas acham que sou uma criminosa, respiro fundo e me encosto no sofa, a minha curiosidade era maior poderia ser apenas paranoia minha entao resolvo abrir e com o que me deparo me deixa confusa, dentro da caixa havia penas negras, muitas penas negras de corvo.