Capítulo 1: Centro Desmoralizado

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Já faz uma semana desde a morte de Irgvor, não há outra notícia se não a sua morte e a ausência no senado, as ruas de pedras estavam cheias de pessoas de fora e palanques com clérigos e bardos cantando e bem dizendo sobre aqueles que pagaram ou que lhes eram convenientes. Minha mãe já velha, olhava pela janela com seriedade e pesar que fazia seu rosto se tornar duro, sendo ela a muitos anos atrás uma membra respeitada do parlamento de Vóreia Ámna antes de se aposentar e vir a capital.

Após se afastar da janela se virava a fechando e dizendo com certo desdém

--mesmo sendo um pouco cruel de minha parte, meu filho, esta é uma chance pequena que pode ter para se tornar algo tão grande quanto sua bisavó foi nas épocas das guerras dracônicas.--

Ela me olhava tocando em meu braço enquanto eu apenas notava os papéis daqueles que pretendiam se tornar senadores, vendo tanto suas qualidades quanto seus defeitos sendo um pior que o outro.

-- Entendo mãe, mas devo deixar isso de lado por enquanto. Não tenho muitos apoiadores e vários vão querer me matar caso eu tente entrar nesse ramo de forma tão imatura--

Eu me levantava e tocava na cabeça dela

--mas não se preocupe, tenho certeza de que no futuro posso chegar a algo semelhante. Bom, agora devo ir a uma reunião de negócios com um dos Rattans.--

Abraçava-a e pegava meu manto e meu gládio já andando para os andares abaixo em direção da feira central, saia de casa e começava a andar pelas estradas de pedra da capital. Enquanto passava em meio da multidão, meretrizes Medusas cantavam em cima de palanques de apoio enquanto no meio daquele povo, goblins passavam e gritavam as palavras do 3° Imperador Casius Torus IV

--Estão abertas as vagas para o festival dos deuses! Bardos e guerreiros essa é sua chance de alcançarem a glória e serem aclamados!!!! Os vencedores ganharam 500 peças de Ouros e tamanha fama que jamais sonharam--

Olhava para eles enquanto saia do meio da multidão entrando pelos becos do bairro de Soldin como um atalho, estava sujo e com pessoas famintas... ex escravos, refugiados e mendigos que se escondiam entre tábuas de madeira e lixo. Era algo nojento e depressível de se ver mas dava pena deles, finjo derrubar algumas moedas de cobre de minha mão e como cães, eles pularam nas pequenas peças e olhava-os com desdém e logo passava por aquele beco escuro. Ao fim do caminho dei de cara com alguns meios Orcs que vigiavam o lugar.

Mercenários armados com machados de guerra, tacapes e algumas bestas leves desgastadas, um deles ia à minha frente e me parava.

--parado! oque faz por aqui hobgoblin?--

o portador do tacape me pergunta com a arma em ombros

--estou de passagem, usei deste lugar para não ser roubado por goblins.--

eles olhavam para mim com certa desconfiança e eu joguei a eles 6 moedas de prata

--tomem isso, agradecimento por não deixarem esse caminho se encher de gatunos e prostitutas--

Eles sorriam e davam um tapa na minha bracadeira como se fosse um amigo próximo.

--mas é claro patrão! Pode passar, se tiver algum problema com algum cara de oni, pode nos avisar que esmagamos para você!--

Os mesmo riam enquanto passava por eles fazendo um sinal de despedida. Um deles, de bom grado, me acompanhou por todo o percurso até o outro lado do beco. Em poucos minutos chegava a grande feira, naquele dia havia sido enviado uma nova remessa de escravos. Muitos desses capturados entre os refugiados das tribos sulistas foram afugentados pelas hordas Daémis.

Centurion, escrito a golpes de NavalhaOnde histórias criam vida. Descubra agora