𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒

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NA ESTRADA PARA JERICÓ, um rapaz falava ao telefone enquanto o rádio tocava rock.

— Amy, eu não posso ir hoje a noite. - disse o rapaz. 

Amy, que estava do outro lado, respondeu.

— Por que eu tenho que trabalhar de manhã, é isso. - ele respondeu. - Se eu faltar meu pai vai me matar. - respondeu, rindo, da sugestão de Amy.

A risada durou pouco, pois logo a frente, na mata, havia uma mulher.

— Amy, depois eu te ligo... - disse desligando o telefone e se aproximando da moça. Quanto mais perto chegava, mas a interferência no rádio aumentava. - Algum problema com o carro?

A moça demorou a responder, mas pediu:

— Me leva pra casa. - ela tinha cabelos longos e escuros, uma pele clara e vestia um sujo vestido branco.

— Entra aí. - o jovem abriu a porta do carro para a moça.

Ela entrou e encostou a cabeça no suporte do banco.

— E aí? Você estava numa festa do dia das bruxas? - ele perguntou olhando rapidamente para os seios da moça. Ele riu nervoso e continuou. - Olha... Você não devia andar sozinha por aí.

Os dois trocaram olhares, ele um pouco nervoso e ela... meio sedutor.

— Tô com você... - ela respondeu e passou a mão pelo rosto do rapaz. - você quer ir pra casa comigo?

— A-ah, claro que sim! - respondeu o jovem, abrindo um sorriso e metendo o pé no acelerador.

O carro seguiu estrada até o fim dela onde havia uma enorme - e velha - casa abandonada. Ela estava aos pedaços, era de madeira e tinha várias janelas quebradas, provavelmente resultados de brincadeiras de adolescentes. 

— Qual é... Você não pode morar aqui. - disse o jovem olhando a casa abandonada.

Ao seu lado, a garota encarava seu antigo olhar com um olhar melancólico, melancólico demais.

— Não posso voltar pra casa. - ela disse.

— Ahn? Do que você tá falando? - perguntou ele. - Ninguém mora aqui. Aonde você mora? - ele se virou para olhá-la, mas ela tinha sumido.

— Há! Aí, essa foi boa... - disse o jovem que acabara de sair do carro. - Chega de gracinha, tá? - e fechou a porta.

— Quer que eu vá embora? - ele perguntou e olhou em volta. Suspirou fundo antes de ir até a casa e chamou novamente. - Olá? 

Ele se aproximou de uma das janelas quebradas. Era possível ver, daquele ângulo, um porta-retratos de uma família em cima de uma cômoda e um sofá mofado. O jovem com certeza teria entrado na casa se um pássaro não tivesse ido ao seu encontro e o assustado. Ele correu para o carro sem pensar duas vezes e deu marcha ré pronto para dar o fora dali. Troy, o jovem, olhou para trás rapidamente para conferir se havia alguém vindo. Mas, graças a Deus, não tinha ninguém. Bem, mais ou menos. Quando Troy olhou no retrovisor, viu que a mulher estava no banco de trás. Ele gritou e acelerou o carro, indo direto a uma ponte que estava fechada. Troy não parou de gritar. Mas quando o grito cessou e seu sangue jorrou, manchando assim as janelas do carro, ele nunca mais gritou outra vez.

 Mas quando o grito cessou e seu sangue jorrou, manchando assim as janelas do carro, ele nunca mais gritou outra vez

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⏰ Última atualização: Mar 05, 2021 ⏰

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𝐖𝐈𝐍𝐂𝐇𝐄𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐆𝐈𝐑𝐋 | SUPERNATURALOnde histórias criam vida. Descubra agora